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Brasil

‘PIB ficou bastante próximo do que nós esperávamos’, diz Haddad em podcast

Publicado 07/03/2025 • 20:38 | Atualizado há 2 dias

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Ministro disse que, embora o crescimento possa desacelerar um pouco este ano, ele está dentro das previsões orçamentárias.
  • Em relação à inflação e aos preços dos alimentos, Haddad indicou que a boa safra prevista para este ano terá um impacto positivo na estabilização dos preços.
  • Sobre a economia como um todo, ele falou que o governo está preparando um plano consistente que será enviado à Casa Civil para expandir a produção agrícola.
'O crescimento do PIB é um começo de conversa', diz Haddad, no Flow Podcast

Foto: reprodução/Flow Podcast

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou os resultados positivos do PIB divulgados nesta sexta-feira (7), mas enfatizou a necessidade de manter a vigilância sobre a inflação. Ao Flow Podcast, ele disse que “o crescimento do PIB é resultado de um começo de conversa”, e afirmou que a redução do desemprego é um reflexo de reformas estruturais e do ambiente mais favorável à economia.

Haddad destacou a importância da estabilidade econômica, afirmando que o PIB de 2024 “ficou bastante próximo do que nós esperávamos”, com o Brasil registrando seu segundo ano consecutivo de crescimento acima das expectativas do mercado.

Ele mencionou que, embora o crescimento possa desacelerar um pouco este ano, ele está dentro das previsões orçamentárias, com foco em “equilibrar as contas e controlar a inflação”, que permanece uma preocupação central para o governo.

No entanto, Haddad apontou para os desafios que ainda precisam ser enfrentados, dizendo: “Agora é preciso cuidar da inflação”, ressaltando que o Brasil ainda precisa de “apoio das forças políticas”, pois “o ministro da Fazenda não vai resolver tudo sozinho”.

Preços dos alimentos

Em relação à inflação e aos preços dos alimentos, Haddad indicou que a boa safra prevista para este ano terá um impacto positivo na estabilização dos preços. “A boa safra vai ter um impacto positivo”, afirmou, explicando que a produção agrícola brasileira é essencial para equilibrar a demanda das famílias, que tem aumentado devido à elevação da renda.

Dólar

O ministro também falou sobre a questão do dólar, que terminou o ano passado em um patamar elevado, mas vem se acomodando recentemente. “O dólar vem se acomodando de forma consistente mais recentemente”, afirmou, mas evitou fazer projeções sobre seu comportamento futuro, destacando que o câmbio flutuante no Brasil ajuda a acomodar as contas externas.

Economia

Sobre a economia como um todo, Haddad revelou que o governo está preparando um plano consistente que será enviado à Casa Civil para expandir a produção agrícola, considerando o impacto positivo da safra e o trabalho conjunto entre os ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Fazenda.

“Acredito que estamos bem desenhados para ter bons resultados neste ano”, disse Haddad.

Polarização

Haddad também discutiu o tema da polarização política no Brasil. Para ele, a polarização não reflete mais o cenário atual do Congresso, um sinal positivo para a política nacional. “Vejo na sociedade uma polarização que não se reflete mais no Congresso”, afirmou.

Segundo o ministro, a política precisa se afastar dessa divisão para focar em questões estruturais e essenciais para o futuro do país. “Temos que preservar algumas questões como brasileiros e outras devemos disputar”, destacou Haddad.

Haddad vs. Shopee?

O ministro ainda abordou o impacto dos impostos sobre os marketplaces, como a Shopee. Ele disse que “ICMS não tem nada a ver com o governo federal, é estadual”, mas que os impostos de importação, que afetam diretamente as plataformas de e-commerce, foram um tema discutido pelo varejo.

“O Congresso aprovou por unanimidade, com apoio do PL do Bolsonaro, a necessidade de que o varejo online pagasse o mesmo que o comércio físico”, afirmou.

Haddad ainda brincou sobre sua fama de ser responsável pela criação de taxas, mas falou que essa medida foi uma resposta às dificuldades enfrentadas pelo varejo, que estava “fechando lojas” no período anterior.

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