Mush apresenta solução sustentável para substituir plásticos e isopor
Publicado 10/03/2025 • 19:37 | Atualizado há 1 dia
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Publicado 10/03/2025 • 19:37 | Atualizado há 1 dia
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Já pensou em quanto plástico e isopor são utilizados e descartados nas embalagens de produtos todos os dias? A Mush, uma startup que utiliza biotecnologia para transformar resíduos agrícolas em materiais biodegradáveis, pensou. Hoje, a empresa usa subprodutos como casca de arroz, pó de serra e bagaço de cana para produzir o Mush Pack, um material que pode substituir plásticos e isopor, sendo absorvido pela natureza em 90 dias.
O Mush Pack substitui o isopor, que leva 400 anos para se decompor. “O diferencial do nosso produto é a biodegradabilidade. Enquanto o isopor polui o meio ambiente por centenas de anos, o nosso material é absorvido em 90 dias”, destacou.
Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, o CEO da Mush, Ubiratan Sá, explicou como o processo funciona: “Utilizamos subprodutos da indústria agrícola, como casca de arroz e farelo de trigo. Colocamos um fungo nesse material que se alimenta dele, formando uma rede que gera um material sólido.”
A Mush estabelece parcerias com empresas que fornecem materiais excedentes, como o pó de serra de serrarias. “Temos parcerias com empresas que fornecem materiais excedentes, como o pó de serra. Esses resíduos são transformados em produtos sustentáveis, criando um ciclo de economia circular”, disse.
A empresa foi criada em 2019 como um projeto de pesquisa na Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Ubiratan entrou na Mush em 2023, trazendo experiência para expandir a produção. “Quando entrei na Mush, trouxemos nossa experiência para desenhar o processo de produção e ampliar a escalabilidade do projeto”, afirmou Sá.
Apesar de ser mais caro que o isopor, a empresa busca reduzir os custos à medida que a produção aumenta. “Estamos cientes de que, no início, o custo é mais elevado. No entanto, à medida que a escala de produção cresce, os custos tendem a se equilibrar, principalmente com o potencial de gerar créditos de carbono”, disse o CEO.
A Mush já está se expandindo para outros estados do Brasil e firmando parcerias em São Paulo e Amazonas. “Podemos atender a todos os estados do Brasil. A nossa presença é mais forte onde há mais atividade econômica, mas estamos prontos para expandir ainda mais”, afirmou ele.
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