O que são fundos de investimento e como investir?
Publicado 13/03/2025 • 10:09 | Atualizado há 1 dia
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Publicado 13/03/2025 • 10:09 | Atualizado há 1 dia
KEY POINTS
Descubra como investir em fundos de investimentos
Nomad Divulgação
Para ter uma carteira de investimentos equilibrada, é essencial diversificar e explorar diferentes mercados para maximizar o potencial de retorno do seu portfólio. Nesse sentido, os fundos de investimentos poderão ser aliados para o seu patrimônio, dando a oportunidade de investir em diversos ativos de uma só vez.
Existem fundos para diversos tipos de investidores, desde os conservadores até os mais arrojados. Basta entender como escolher o que melhor atende aos seus objetivos.
Para ajudar na escolha, neste guia, você encontra tudo sobre fundos de investimentos, como eles funcionam, os tipos existentes e como explorar fundos no mercado internacional, construindo também um patrimônio em dólar. Vamos lá!
Os fundos de investimentos são uma das opções para investidores que desejam diversificar seu patrimônio, mas não possuem amplo conhecimento sobre o mercado ou tempo para procurar ativos diversos de acordo com seu perfil de investidor.
Dentro desse modelo, o investidor tem acesso a diversos tipos de ativos, como ações, títulos de renda fixa, moedas estrangeiras, dívidas de empresas privadas, imóveis, entre outros, de forma facilitada e organizada. Assim, qualquer investidor, até mesmo os iniciantes, podem diversificar seu patrimônio e ter acesso a oportunidades que dificilmente encontrariam sem os fundos.
Isso acontece pois os fundos contam com uma gestão especializada, responsável por encontrar ativos atrativos para a carteira e fazer a gestão baseada em objetivos e políticas previamente estabelecidos no regulamento do fundo. Esses profissionais são responsáveis por analisar o mercado, identificar oportunidades e realizar as operações que consideram mais adequadas para maximizar os resultados do fundo, sempre respeitando o perfil de risco definido.
A distribuição dos resultados obtidos pelos fundos de investimento segue uma lógica proporcional, em que cada investidor recebe os rendimentos de acordo com sua participação no patrimônio total do fundo, representada pelo número de cotas que possui.
É importante ressaltar que os investimentos podem gerar tanto resultados positivos quanto negativos, o que significa que o valor das cotas pode aumentar ou diminuir, dependendo do desempenho dos ativos que compõem a carteira do fundo.
E, sim, existem fundos de investimentos para todos os perfis de investidores, inclusive conservador, que possuem uma estrutura mais simples, permitindo diversificação além dos títulos mais conhecidos, como poupança.
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Os fundos de investimento operam com uma estrutura profissional robusta para garantir a segurança e a proteção do patrimônio dos investidores. Conheça as funções e responsabilidades de cada um dentro de um fundo:
No centro dessa estrutura está o gestor, profissional ou empresa (asset) responsável pelas decisões de investimento do fundo.
É ele quem define quais ativos serão comprados ou vendidos, em que momento essas operações ocorrerão e qual será o peso de cada investimento na carteira do fundo, sempre buscando seguir a estratégia estabelecida para maximizar os retornos.
Além do gestor, outro papel fundamental é o do administrador, que se responsabiliza pelo funcionamento operacional do fundo. Entre suas atribuições, estão o cálculo diário do valor das cotas, o controle de aportes e resgates, o pagamento das despesas e a garantia de que todas as operações sigam as regulamentações vigentes.
O administrador também deve contratar um auditor independente registrado em órgãos reguladores, como a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no Brasil, para fiscalizar as demonstrações contábeis e assegurar que a gestão está sendo realizada dentro das normas estabelecidas.
A participação dos investidores nos fundos se dá através da aquisição de cotas, que representam frações do patrimônio total do fundo. Por exemplo, se um investidor aplica R$ 10 mil em um fundo cujas cotas valem R$ 10 cada, ele se tornará proprietário de mil cotas.
A rentabilidade do investimento é calculada pela variação do valor dessas cotas ao longo do tempo. Para remunerar os serviços prestados, são cobradas taxas dos cotistas, sendo as principais a taxa de administração (que incide sobre o patrimônio investido e remunera os serviços básicos) e a taxa de performance (cobrada quando o fundo supera seu benchmark).
A composição da carteira dos fundos segue limites estabelecidos pela regulamentação para garantir a diversificação e reduzir riscos. Por exemplo, há restrições quanto à concentração de investimentos em ativos de um mesmo emissor: máximo de 20% do patrimônio em papéis de uma mesma instituição financeira, 10% para empresas de capital aberto e outros fundos, e 5% para demais emissores.
Essas regras visam proteger os investidores e garantir uma gestão profissional e responsável dos recursos. Em caso de eventual falência da gestora, os cotistas serão chamados para uma assembleia e escolherão uma nova instituição para gerir seus recursos, garantindo assim a continuidade do fundo.
Os fundos de investimento se destacam por sua versatilidade e capacidade de atender diferentes perfis de investidores, desde os mais conservadores até os mais arrojados. Mas você sabe quais são os principais tipos de fundos e como cada um deles funciona?
Só no mercado brasileiro, existem mais de 20 mil fundos de investimento registrados na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que se dividem em diferentes categorias de acordo com suas estratégias e tipos de ativos. Imagine em outros mercados maiores, como o americano?
Essa diversidade permite que cada investidor encontre opções alinhadas com seus objetivos financeiros, seja buscar rendimentos mais previsíveis, proteção contra variação cambial ou exposição ao mercado de ações.
Conheça os principais tipos e os ativos presentes em cada um deles:
Os fundos de investimentos de renda fixa são construídos de pelo menos 80% de ativos dessa modalidade, como títulos públicos, CDBs, debêntures e outros papéis que pagam juros indexados a um benchmark.
São considerados fundos indicados para investidores conservadores ou para quem busca menor volatilidade, tendo como referência indicadores como CDI ou IPCA+.
Os fundos de ações direcionam no mínimo 67% de seus recursos para ações de empresas listadas em Bolsa. São considerados fundos mais voláteis e arriscados, mas oferecem potencial de retornos maiores no longo prazo.
Podem ter diferentes estratégias, como foco em recebimento de dividendos, investimento em small caps ou em setores específicos, como tecnologia por exemplo.
Já os fundos multimercado permitem aplicações em diferentes mercados (renda fixa, ações, câmbio etc.) com maior flexibilidade na composição da carteira. São versáteis e podem adotar diferentes estratégias, desde as mais conservadoras até as mais arrojadas, dependendo da política de investimento.
Uma das modalidades mais conhecidas de fundos de investimentos são os fundos imobiliários (FIIs), que como o nome sugere, investem em ativos relacionados ao mercado imobiliário, como imóveis comerciais, shoppings e títulos imobiliários.
Os FIIs oferecem possibilidade de renda mensal através dos alugueis e são negociados em Bolsa, divididos em categorias:
Existem também os fundos híbridos, que combinam as duas categorias em um fundo só.
Os fundos de câmbio investem no mínimo 80% do patrimônio em ativos atrelados à variação de moedas estrangeiras como dólar ou euro. São utilizados tanto para proteção (hedge) quanto para especulação com variação cambial.
Também chamados de fundos de índice, os ETFs normalmente buscam replicar o desempenho de um índice de referência, como Ibovespa ou S&P 500. São negociados em Bolsa e geralmente têm custos menores por utilizarem gestão passiva.
É uma opção interessante não só para investidores mais experientes, mas também para iniciantes que desejam se expor ao mercado de ações, já que a taxa de administração de um fundo de índice costuma ser menor, além de ser um fundo que acompanha índices de referência, que por sua vez acompanha as maiores empresas dentro daquele mercado.
Os fundos de investimento se tornaram uma das opções mais populares para quem busca investir e diversificar, oferecendo uma série de vantagens que os tornam atrativos para diferentes perfis de investidores.
Entre os principais benefícios, está a gestão profissional, que permite ao investidor contar com especialistas dedicados à análise do mercado e tomada de decisões de investimento. Esses profissionais possuem conhecimento técnico, experiência e dedicação para acompanhar o mercado e buscar as melhores oportunidades para que o fundo supere o benchmark de referência.
Outro diferencial é a possibilidade de diversificação com valores relativamente baixos de investimento inicial. Ao reunir recursos de diversos investidores, os fundos conseguem acessar uma variedade maior de ativos e mercados que seriam difíceis ou até impossíveis para um investidor individual alcançar sozinho.
A praticidade é outro ponto forte dos fundos de investimento. O investidor não precisa se preocupar com a operacionalização das aplicações, análise individual de ativos ou gestão da carteira, pois tudo isso é feito pela equipe gestora do fundo. Além disso, aspectos burocráticos como recolhimento de impostos e reinvestimento de rendimentos são automatizados, simplificando a vida do investidor.
A liquidez é outro benefício importante, especialmente nos fundos abertos, que permitem resgates a qualquer momento, respeitando os prazos de cotização e a liquidação estabelecidos em regulamento. Isso proporciona flexibilidade para o investidor acessar seus recursos quando necessário, embora seja recomendável respeitar o horizonte de investimento planejado para cada tipo de fundo.
Como todo investimento, os fundos de investimentos possuem desvantagens para o investidor, que devem ser levadas em consideração para quem procura investir.
Uma das principais desvantagens são os custos envolvidos, especialmente as taxas de administração e performance. A taxa de administração é cobrada independentemente do desempenho do fundo e pode variar significativamente entre diferentes produtos, impactando diretamente a rentabilidade final do investimento.
Já a taxa de performance, que incide quando o fundo supera seu benchmark, representa um custo adicional que pode reduzir os ganhos do investidor em momentos de bom desempenho.
Outro ponto importante é a falta de controle direto sobre os investimentos. Ao aplicar em um fundo, o investidor delega as decisões de investimento para o gestor e não tem poder de interferência sobre quais ativos específicos serão comprados ou vendidos.
Além disso, em alguns casos, principalmente em fundos fechados ou com menor liquidez, pode haver restrições quanto ao prazo para resgates ou necessidade de aviso prévio, limitando a flexibilidade do investidor para acessar seus recursos.
Pesando os prós e contras, os fundos de investimentos são indicados para todos os perfis de investidores, principalmente para quem já aplica em alguns produtos e deseja diversificar em ativos diferentes.
Os fundos oferecem uma porta de entrada para ativos alternativos de forma mais segura e estruturada, permitindo acesso a carteiras diversificadas e profissionalmente geridas sem a necessidade de profundo conhecimento técnico.
Além disso, com valores iniciais relativamente baixos, é possível começar a investir em diferentes classes de ativos e aprender sobre o funcionamento do mercado de forma mais gradual e segura.
Mas, os fundos também são indicados para investidores que desejam explorar mercados ou estratégias mais complexas. Por exemplo, alguém interessado em investir no mercado internacional pode encontrar em fundos cambiais e multimercados uma forma mais prática de obter essa exposição.
Da mesma forma, investidores que querem participar do mercado imobiliário sem precisar comprar imóveis diretamente podem optar por fundos imobiliários. Essa versatilidade torna os fundos atraentes mesmo para investidores mais experientes que buscam complementar suas carteiras com estratégias específicas ou acessar mercados menos conhecidos.
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Você pode ter acesso a diferentes opções de investimento no exterior, com destaque para os fundos internacionais de renda fixa e ETFs. Os fundos de renda fixa internacionais permitem exposição a títulos públicos e privados de diferentes países, enquanto os ETFs possibilitam investir em índices de mercados desenvolvidos e emergentes.
Além disso, a conta Nomad é assegurada por órgãos americanos de proteção ao investidor, garantindo mais segurança para você. E você economiza nas suas movimentações com taxa zero de corretagem e ainda recebe relatórios completos para declarar seu imposto de renda com facilidade.