Carteira de investimentos: 4 passos para montar a sua
Publicado 17/04/2025 • 09:06 | Atualizado há 1 mês
CEO da Nvidia: se eu fosse estudante hoje, usaria a IA para melhorar meu trabalho — não importa a profissão
Americanos acreditam que imóveis e ouro são os melhores investimentos de longo prazo; consultores discordam
Jovens da Geração Z abandonam universidade e migram para profissões técnicas nos EUA
Trump diz para Walmart ‘absorver as tarifas’ após a varejista alertar que vai aumentar preços
China mantém controle sobre metais de terras raras após suspender algumas restrições à exportação dos EUA
Publicado 17/04/2025 • 09:06 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
carteira de investimentos
Getty Images
Quando você aplica dinheiro em renda fixa ou variável, está começando a construir sua carteira de investimentos. Essa é uma etapa essencial para quem deseja atingir objetivos financeiros com eficiência. E acredite: é um processo que requer planejamento.
Sem uma estratégia bem definida, seu resultado pode ficar aquém do esperado. Por quê? Porque o desempenho da sua carteira depende diretamente de como os ativos estão distribuídos. Quando bem estruturada, ela minimiza riscos e maximiza oportunidades de retorno.
A carteira de investimento é o conjunto de aplicações financeiras que uma pessoa possui. Também chamada de portfólio ou cesta, ela pode incluir títulos de renda fixa, ações, fundos de investimento, e até mesmo ativos internacionais.
Toda pessoa que investe acaba criando uma carteira, mesmo sem perceber. O problema é que, para iniciantes, isso geralmente ocorre sem muito planejamento, resultando em carteiras pouco diversificadas ou desalinhadas com seus objetivos financeiros.
Por isso, é fundamental entender que:
Agora que você já sabe o básico, vamos entender como montar sua carteira de investimentos de forma inteligente.
Criar uma carteira eficiente exige conhecimento e estratégia. Veja como fazer isso em etapas práticas:
Saber o seu nível de tolerância ao risco é o primeiro passo. Para isso, faça um teste de suitability — um formulário obrigatório disponível em todas as corretoras. Com ele, você descobrirá se é:
Conservador: prefere segurança e estabilidade, mesmo que a rentabilidade seja menor. Investe principalmente em títulos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDB, LCI e LCA.
Moderado: busca equilíbrio entre segurança e retorno, aceitando riscos controlados. Sua carteira costuma combinar renda fixa e variável, em uma proporção menor.
Arrojado: prioriza alta rentabilidade e aceita maiores riscos. Sua carteira tem um peso maior em renda variável, como ações e fundos multimercado.
Toda carteira de investimentos precisa estar adequada ao que se busca alcançar.
Por exemplo, investir em renda variável de alto risco não é adequado para objetivos de curto prazo. Nesse caso, é pouco indicado arriscar, porque há pouco tempo para recuperar possíveis prejuízos.
Por isso, o perfil de investidor também pode mudar com o tempo, de acordo com os seus objetivos.
Compreende os objetivos a serem atingidos no prazo de até 1 ano. Aqui, a prioridade é liquidez. Por exemplo, para formar uma reserva de emergência, títulos de renda fixa com liquidez diária, como Tesouro Selic e CDBs, e, no mercado internacional, títulos de curto prazo, como as Treasury Bills ou ETFs de renda fixa, são mais indicados.
Abrange a conquista de objetivos de 1 a 5 anos. Parte dessa carteira pode ser voltada para um risco moderado. Ou seja, você pode ter alguns títulos mais voláteis e sem liquidez diária. No entanto, a reserva de emergência deve ser considerada, formada por títulos da renda fixa.
Tem o foco no alcance de objetivos em um prazo superior a 5 anos. Aqui, a carteira de investimentos pode ser formada por ativos mais voláteis, já que possíveis perdas podem ser recuperadas. Além disso, é uma chance de obter um potencial de rentabilidade maior.
A diversificação é a regra de ouro dos investimentos, pois reduz riscos e potencializa retornos. Considere incluir tanto ativos da renda fixa quanto da variável em sua carteira.
Além de combinar renda fixa e variável, considere diversificar geograficamente. Investimentos internacionais podem ser uma excelente forma de proteger seu patrimônio e aproveitar oportunidades em economias mais sólidas.
Por exemplo, investir em ativos em dólar ajuda a blindar sua carteira contra a volatilidade do real e protege contra a inflação. Plataformas como a Nomad facilitam o acesso a ativos internacionais, oferecendo uma proteção extra contra a volatilidade do mercado local. Assim, você pode diversificar sua carteira com confiança e segurança.
O quanto você está disposto a arriscar? Essa decisão impacta diretamente a composição da sua carteira:
Com todas essas dicas, tenha em mente que você precisará estudar bastante para descobrir quais são os melhores ativos para a sua carteira. Em muitos casos, vale a pena considerar uma assessoria de investimentos ou verificar as chamadas carteiras recomendadas.
Elas são criadas por especialistas de mercado e auxiliam os investidores a montarem seus portfólios de investimento. Você pode utilizá-las como base. De tempos em tempos, é necessário revisar e rebalancear, garantindo que a sua estratégia seja efetivamente colocada em prática.
Investir é um processo dinâmico. Ao longo do tempo, seus objetivos, perfil e até as condições de mercado podem mudar. Por isso, é fundamental revisar e rebalancear sua carteira periodicamente.
Por exemplo:
Pronto para começar? O mundo dos investimentos está ao seu alcance. Com as ferramentas certas, você pode construir uma carteira forte e preparada para qualquer cenário econômico.
Mais lidas
Secretário do Tesouro dos EUA diz não 'concordar com tudo' sobre decisão da Moody's
Acidente com navio na Ponte do Brooklyn, em Nova York, deixa dois mortos
Bessent liga para CEO do Walmart após Trump criticar aumento de preços
CEO da Nvidia: se eu fosse estudante hoje, usaria a IA para melhorar meu trabalho — não importa a profissão
"Negociação com Amex para cartão de crédito consignado está avançada", diz CEO da financeira Qista