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Steel Frame: ‘A construção industrializada vai revolucionar o mercado’, afirma Roberto Justus
Publicado 13/03/2025 • 20:35 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 13/03/2025 • 20:35 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
O empresário e investidor Roberto Justus afirmou que, após quase quatro décadas no setor de publicidade e outros empreendimentos, decidiu apostar na construção industrializada, um mercado que tem se mostrado promissor no Brasil.
Ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, ele explicou que a indústria de construção no país ainda depende muito de métodos tradicionais, mas a construção industrializada, com o uso do Steel Frame, está começando a ganhar força e representar uma revolução no setor.
Justus disse que a Steel Corp, empresa da qual é sócio, tem se dedicado a substituir a alvenaria por métodos mais rápidos e eficientes de construção. Ele falou que essa tecnologia pode reduzir pela metade o tempo de construção, o que é um grande benefício, especialmente para grandes obras como casas populares e até estádios.
Ele afirmou que, além de ser mais rápida, a construção com Steel Frame também oferece vantagens em termos de durabilidade, conforto térmico e acústico. “Nossa parede não absorve calor nem umidade, e a resistência acústica é 50% superior à de uma parede convencional”, disse.
Ele também contou que, após adquirir a empresa, a Steel Corp está com a expectativa de um faturamento de R$ 1 bilhão no segundo ano de operação. Justus destacou que o mercado de construção no Brasil é muito grande, com uma carência de milhões de residências para suprir a demanda, e que o uso de tecnologias como o Steel Frame pode ajudar a resolver esse problema.
“O Brasil faz mais ou menos 23% do PIB em construção. A nossa previsão para este ano é chegar a R$ 1 bilhão de faturamento, e estamos apenas começando”, afirmou.
Além disso, Justus explicou como a redução no custo do aço mundial tem tornado a construção com Steel Frame mais competitiva. Ele citou ainda os desafios de mercado, como a falta de mão de obra especializada, mas acredita que a tecnologia pode ajudar a superar essa barreira.
“O grande desafio hoje é encontrar mão de obra qualificada. O filho do pedreiro quer ser Uber, quer ser engenheiro, mas a mão de obra precisa ser capacitada para que possamos acelerar ainda mais esse processo de transformação no setor”, explicou.
Ele também se mostrou otimista em relação à expansão internacional da Steel Corp, com planos de abrir uma fábrica nos Estados Unidos, onde o modelo de construção industrializada já é mais comum. “Estamos começando nossa primeira fábrica fora do Brasil, em Miami. O mercado está pedindo uma solução mais rápida e eficiente, e estamos prontos para atender essa demanda”, afirmou Justus.
Por fim, Justus comentou sobre o futuro do setor, destacando o potencial de crescimento da construção industrializada no Brasil. Ele acredita que, com o uso dessas novas tecnologias, o país pode resolver parte do problema habitacional e ainda gerar empregos e renda.
“Se conseguirmos aumentar a participação de construção industrializada para 20% do setor, isso representaria bilhões de reais em faturamento. O mercado é grande e está apenas começando a se expandir”, concluiu.
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