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EUA não apresentam resistência específica ao Brasil nas negociações sobre tarifa de aço, diz Abeaço
Publicado 14/03/2025 • 19:33 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 14/03/2025 • 19:33 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Pixabay
O governo brasileiro está atualmente em negociações com os Estados Unidos para tentar suspender a tarifa de 25% imposta sobre o aço e alumínio brasileiros.
A medida, que foi implementada na última semana, gerou preocupação no setor e no governo, levando à realização de uma série de reuniões, incluindo uma com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e grandes nomes do setor de aço, como Thaís Fagury, presidente executiva da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço).
A expectativa é que, através do diálogo, o Brasil consiga reverter a decisão dos EUA e minimizar os impactos econômicos dessa tarifa sobre o setor.
De acordo com Fagury, as negociações com o governo americano estão em andamento, e há uma visão otimista sobre os próximos passos. Ela comentou que a reunião com Haddad foi produtiva e que a posição do Brasil, em relação a outros países que enfrentam resistência por parte dos EUA, é mais favorável.
“A reunião foi ótima, e o ministro fez questão de destacar que não seremos tratados como outros países. Acreditamos que teremos bons encaminhamentos nas negociações com o governo americano”, afirmou a executiva.
Fagury também apontou um dos principais argumentos apresentados pelo Brasil: a dependência dos EUA do aço importado para a fabricação de embalagens. “Os Estados Unidos precisam de aço importado para fabricar embalagens, pois não conseguem produzir o suficiente para atender à demanda interna”, explicou.
Ela acrescentou que, além do aço, o Brasil também exporta latas de aço prontas, especialmente para o setor de alimentos, como as embalagens de sardinha, milho e leite em pó, entre outros. Essa exportação, segundo Fagury, é essencial para o setor brasileiro, e a imposição da tarifa prejudicaria diretamente as exportações de produtos de aço para o mercado norte-americano.
Apesar das dificuldades iniciais nas conversas, Fagury se mostrou confiante quanto a um desfecho positivo. Ela destacou que a abertura dos EUA para discutir o assunto já é um avanço.
“O governo americano ainda não está totalmente aberto, mas também não apresenta resistência específica em relação ao Brasil, como ocorre com outros países. Isso nos dá um caminho mais claro para continuar as negociações”, afirmou.
Ela também destacou a importância de apresentar informações detalhadas para auxiliar na negociação, mencionando que a Abeaço forneceu dados de mercado para fortalecer a posição brasileira.
A executiva também alertou sobre os possíveis impactos dessa tarifa caso ela não seja revista. “Se a tarifa continuar, o impacto será direto sobre o mercado de aço, afetando a oferta no Brasil e, consequentemente, o mercado de empregos e a atividade das siderúrgicas”, afirmou.
Fagury frisou que a situação pode gerar uma superoferta de aço no Brasil, o que não seria adequado para o equilíbrio do mercado. Com isso, o setor estaria vulnerável a uma queda na demanda e no consumo do material.
Em relação ao futuro das negociações, Fagury disse que, apesar da falta de um cronograma definitivo, o governo brasileiro continuará com as conversas para encontrar uma solução.
“Não há uma previsão exata sobre a suspensão da tarifa, mas o governo está empenhado em buscar uma solução que beneficie o setor e o comércio bilateral entre os dois países”, concluiu.
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