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Impressão 3D transforma resíduos plásticos em produtos ‘altamente competitivos’
Publicado 20/03/2025 • 11:48 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 20/03/2025 • 11:48 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
O alto custo de equipamentos na construção frequentemente leva as empresas a comprá-los de segunda mão
Pixabay
Uma nova era de “microfábricas” de impressão 3D está ajudando a transformar resíduos plásticos em produtos “altamente competitivos” para uso na indústria da construção, de acordo com Veena Sahajwalla, professora e diretora fundadora do Centro de Pesquisa e Tecnologia de Materiais Sustentáveis (SMaRT) da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW).
Falando à CNBC durante o Innovation Summit da Schneider Electric em Sydney, Austrália, na última segunda-feira (19), Sahajwalla afirmou que os fabricantes precisam direcionar seu pensamento sobre sustentabilidade para a lucratividade.
“Não se trata de dizer: ‘estou fazendo isso porque é sustentável’. Na verdade, essa deveria ser a última preocupação. A primeira deve ser a lucratividade: funciona? Apresenta o desempenho esperado?”, disse ela.
Esse pensamento levou o SMaRT a desenvolver filamentos plásticos feitos de 100% de resíduos plásticos, provenientes de “todos os tipos de impressoras antigas”.
Eles são produzidos em “microfábricas” hiperlocalizadas e altamente automatizadas para criar produtos personalizados.
“Se esse plástico reciclado pode ser usado em uma impressora 3D, será possível imprimir uma variedade de produtos?”, questionou Sahajwalla.
Um desses produtos já fabricados são os “clamps”, ou blocos usados em projetos de construção civil.
“Imagine todos os projetos de construção onde você precisa de peças e imagine se tivesse que esperar muito tempo para obtê-las”, explicou Sahajwalla.
O alto custo de equipamentos na construção leva frequentemente as empresas a comprá-los de segunda mão.
A alternativa do SMaRT, impressa em 3D em uma microfábrica de Sydney com filamentos plásticos reciclados, pode reduzir esses custos, segundo Sahajwalla.
“Você poderia simplesmente conversar com sua microfábrica local e perguntar: ‘posso produzir isso por um preço competitivo e com o desempenho adequado?’”
“As tecnologias de microfábrica surgiram para preencher essa lacuna, transformando o que é visto como resíduo em produtos de alto desempenho, alta tecnologia e competitivos no mercado.”
Caminhões e ônibus autônomos movidos a energia limpa à base de hidrogênio estão prestes a entrar em circulação, graças a uma tecnologia ainda em estágio inicial.
Scott Brown, diretor-geral da Pure Hydrogen, disse à CNBC que sua empresa já opera um caminhão de lixo movido a hidrogênio na cidade de Adelaide, que emite “zero poluição por diesel, algo prejudicial à saúde quando inalado”, além de reduzir a poluição sonora durante a coleta matinal de resíduos.
Ele prevê uma queda nos preços das células de combustível nos próximos 10 a 15 anos.
Montadoras como Honda, Toyota e Hyundai já adotaram mais tecnologias baseadas em células de combustível.
As células de combustível utilizam hidrogênio ou outros combustíveis para gerar eletricidade limpa.
“Elas não exigem muitos materiais. Parece um PC, que pode ser instalado, no nosso caso, em um caminhão ou ônibus”, disse Brown.
Devido à produção cada vez mais acessível, os preços das células de combustível caíram “cerca de 50% nos últimos três anos”, acrescentou.
Brown prevê que os preços das baterias de energia limpa “cairão drasticamente” na próxima década, à medida que as empresas chinesas adotem mais veículos movidos a hidrogênio.
De acordo com dados divulgados em novembro pelo grupo de análise sul-coreano SME Research Group, a venda de veículos comerciais movidos a hidrogênio na China superou as compras no resto do mundo.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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