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Banco da China mantém juros enquanto yuan sofre pressão
Publicado 20/03/2025 • 12:40 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 20/03/2025 • 12:40 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Bandeira da China
Unsplash
A China manteve suas principais taxas de empréstimo inalteradas nesta quinta-feira (20), equilibrando o estímulo ao crescimento com a estabilização da moeda em meio ao aumento das tensões comerciais.
O Banco Popular da China (PBOC) manteve a taxa primária de empréstimo (LPR) de 1 ano em 3,1% e a de 5 anos em 3,6%, níveis estabelecidos desde um corte de 0,25 ponto percentual em outubro.
A decisão seguiu o movimento do Federal Reserve dos EUA, que também manteve as taxas de juros inalteradas. No entanto, autoridades do Fed indicaram a possibilidade de cortes de 0,5 ponto percentual até 2025.
As taxas LPR da China, cobradas dos melhores clientes dos bancos, são calculadas mensalmente com base nas propostas de juros de credores comerciais ao PBOC. A LPR de 1 ano influencia empréstimos corporativos e da maioria das famílias, enquanto a de 5 anos serve como referência para hipotecas.
O PBOC também manteve sua taxa de recompra reversa de 7 dias — principal taxa de política monetária do país — em 1,5% desde o corte de outubro, buscando defender o yuan, que sofre pressão de desvalorização devido à ameaça de tarifas mais altas.
“Os formuladores de políticas reconhecem o forte crescimento da economia chinesa, mas permanecem cautelosos devido às pressões persistentes à frente”, disse Bruce Pang, professor adjunto da Universidade Chinesa de Hong Kong, citando riscos das tensões comerciais, da política monetária dos EUA e das margens reduzidas dos bancos chineses.
Nos dois primeiros meses do ano, a economia da China mostrou leve recuperação. As vendas no varejo cresceram 4,0% em relação ao ano anterior, acelerando ante os 3,7% de dezembro. A produção industrial superou as expectativas, expandindo 5,9% no mesmo período.
No entanto, os dados de inflação indicam necessidade de mais estímulos para garantir uma recuperação sustentável. Em fevereiro, a inflação ao consumidor caiu para território negativo pela primeira vez em mais de um ano, enquanto a deflação nos preços ao produtor continuou.
Pequim tem priorizado o aumento do consumo doméstico para compensar os impactos da guerra comercial crescente.
“Com o foco maior no estímulo ao consumo, aumenta a chance de que a China corte juros nas próximas reuniões”, disse Gary Ng, economista sênior da Natixis. “Se as vendas no varejo e de imóveis não melhorarem e a inflação continuar fraca, podemos ver um corte já em abril”, acrescentou.
Após o anúncio da decisão, o yuan manteve-se praticamente estável, cotado a 7,2280 por dólar. Os rendimentos dos títulos do governo de 10 anos caíram mais de 2 pontos-base, para 1,932%.
O yuan offshore recuperou parte de seu valor recentemente, após atingir a mínima de 16 meses em janeiro, mas ainda acumula queda de cerca de 1,8% desde a vitória de Donald Trump nas eleições de novembro.
As principais autoridades chinesas prometeram ampliar as medidas de afrouxamento monetário este ano, incluindo cortes de juros “no momento apropriado”, à medida que Pequim busca alcançar sua meta ambiciosa de crescimento de cerca de 5%.
Economistas do Goldman Sachs mantiveram sua previsão de dois cortes de 20 pontos-base nos juros no segundo e quarto trimestre deste ano.
O banco também projeta duas reduções de 50 pontos-base no coeficiente de reservas obrigatórias (RRR) — que determina a quantidade de dinheiro que os bancos devem manter como reserva — no primeiro e terceiro trimestres.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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