O ex-jogador e pentacampeão mundial Ronaldo, que atuou no Corinthians entre os anos de 2009 a 2011, afirmou nesta sexta-feira (21) que compraria o clube caso adotasse o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
“O dia que o Corinthians decidir virar SAF, eu sou o comprador. Arrumo dinheiro no mercado e vou adorar fazer, envolver o torcedor. É resolver a dívida do estádio e olhar para frente com orçamento grande. O Corinthians fatura dinheiro. Organizado, vai faturar mais ainda”, disse Ronaldo durante sua participação no Charla Podcast.
Em setembro do ano passado, o presidente do clube, Augusto Melo, publicou uma carta aberta reafirmando que a atual gestão não considera, de forma alguma, a transformação do time em uma SAF.
“Quero garantir: enquanto eu estiver aqui, como presidente ou conselheiro, o Corinthians não será transformado em uma SAF”, diz um trecho.
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Torcida organizada se manifesta sobre declarações de Ronaldo
Em um post na rede social X (antigo Twitter), a torcida organizada do Corinthians – Gaviões da Fiel – escreveu que “a possibilidade de transformar o clube em uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol) vai contra sua essência popular”.
“O Corinthians nasceu do povo e deve permanecer sob o controle de sua torcida, sem virar mercadoria nas mãos de investidores”, escreveram.
Confira a postagem completa:
Em um post que abordava a declaração de Ronaldo sobre a possibilidade de comprar o time paulista no ‘SCCP News’ – página dedicada ao Corinthians no Instagram – Alexandre Domênico, presidente da Gaviões da Fiel, escreveu: “Não, obrigado”.
Ronaldo como empresário
Atualmente, Ronaldo é dono do Valladolid, da Espanha, desde 2018. Em 2021, adquiriu a SAF do Cruzeiro, organizou as finanças do clube e o levou de volta à série A do Campeonato Brasileiro antes de vender a participação em 2023.
Em nota divulgada em suas redes sociais no último dia 12 de março, o ex-jogador anunciou que iria retirar sua candidatura à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por não ter sequer conseguido se reunir com os presidentes das federações estaduais.
Ele alegou falta de diálogo com as federações e afirmou que 23 das 27 filiadas fecharam as portas a ele por “satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição”. O cargo é exercido atualmente por Ednaldo Rodrigues.
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