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Contratação por projeto cresce 30% e ganha força entre grandes indústrias
Publicado 24/03/2025 • 21:28 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 24/03/2025 • 21:28 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
O modelo de contratação por projeto, também conhecido como Staff Loan, tem ganhado força no Brasil, especialmente nos setores industrial, varejista e de serviços. Dados exclusivos obtidos pelo Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC revelam que a Assigna, uma das marcas da holding Talenses Group, registrou um crescimento de 30% em 2024 nesse tipo de contratação.
Em entrevista ao canal, Luiz Valente, CEO da Talenses Group, afirmou que a expansão está ligada à maior adesão de empresas à modalidade de contratação temporária ou terceirizada. “Sete dos nossos dez maiores clientes no ano passado foram indústrias. Isso mostra como o setor industrial tem buscado alternativas flexíveis e seguras para compor seus times sem ampliar o quadro fixo de colaboradores”, destacou.
A modalidade de Staff Loan, comum nos Estados Unidos, Europa e Ásia, passou a ganhar tração no Brasil após a reforma trabalhista de 2017, que ampliou a segurança jurídica desse tipo de contratação. “Hoje, empresas contratam profissionais qualificados por tempo determinado, para projetos específicos, com agilidade, flexibilidade e baixo risco trabalhista”, explicou Valente.
Segundo ele, a Assigna, marca especializada do grupo para esse tipo de serviço, tem mantido uma média de crescimento anual entre 20% e 25% nos últimos cinco anos. Em 2024, esse índice ultrapassou os 30%. O CEO também observa que há uma mudança de mentalidade por parte dos próprios profissionais: “Antes, todos queriam estabilidade com carteira assinada. Agora, muitos preferem atuar por projeto, ganhando experiência em diferentes setores e culturas organizacionais.”
A tendência deve se intensificar, segundo Valente, à medida que mais empresas enxergam o modelo como estratégico. “Quando um contrato se encerra, muitas vezes já temos outro projeto em andamento para direcionar aquele mesmo profissional. Isso mantém a empregabilidade e dinamiza o mercado”, finalizou.
Essa transformação estrutural no mercado de trabalho pode representar uma nova fronteira para a eficiência operacional das empresas e o desenvolvimento profissional dos trabalhadores no Brasil.
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