Prefeitura de SP libera construção de mais prédios na Faria Lima, mas custos podem desafiar mercado
Publicado 26/03/2025 • 16:06 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 26/03/2025 • 16:06 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Trânsito da avenida Brigadeiro Faria Lima, em Pinheiros.
Rovena Rosa/Agência Brasil
A Prefeitura de São Paulo regulamentou, na última sexta-feira (21), a revisão da lei da Operação Urbana Consorciada Faria Lima (OUCFL), permitindo a construção de mais 250 mil metros quadrados de edificações na região da avenida. Apesar da liberação, as incorporadoras ainda terão que avaliar a viabilidade econômica dos projetos diante dos custos elevados.
A revisão havia sido aprovada em julho do ano passado, mas para que essa área adicional seja efetivamente utilizada, a prefeitura precisa realizar um leilão de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), previsto para o primeiro semestre deste ano, sob responsabilidade da SP Urbanismo.
Em entrevista ao Valor Econômico, Adriano Sartori, presidente da consultoria imobiliária CBRE no Brasil, disse que a operação urbana foi criada em 1995 com um estudo de impacto ambiental que previa a construção de 1,5 milhão de metros quadrados na região. No entanto, apenas 1,25 milhão de metros quadrados foram viabilizados até agora. “A Faria Lima está travada, esperando passar o projeto de lei”, disse Sartori ao jornal, antes da regulamentação ser publicada.
Para o executivo, a medida é positiva, pois a área já conta com infraestrutura de transporte financiada por Cepacs anteriores, mas ainda possui espaços subaproveitados. “Ela [Faria Lima] não está cheia, você não vê isso em Nova York ou Paris”, disse. Segundo o executivo, a CBRE identificou projetos prontos para ocupar, no mínimo, metade da nova área disponível.
Mesmo com o interesse do mercado, os preços dos Cepacs e o alto custo do capital podem representar desafios. “O último leilão saiu uma fortuna, então o que adianta ter metro quadrado se a conta não fecha?”, questionou Sartori. Em 2021, os Cepacs foram arrematados por R$ 17,6 mil cada, valor que pode influenciar a decisão de novos investidores sobre a viabilidade econômica dos empreendimentos.
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