Japão e Brasil prometem fortalecer laços estratégicos em meio a preocupações com segurança e comércio
Publicado 27/03/2025 • 14:31 | Atualizado há 5 dias
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Publicado 27/03/2025 • 14:31 | Atualizado há 5 dias
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Japão e Brasil concordaram na quarta-feira (26) em estabelecer um marco para intercâmbios em política externa e defesa durante a visita de Estado do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, ao país asiático.
De acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores do Japão, os dois países firmaram um plano de ação de cinco anos que inclui intercâmbios na área de diálogo político e econômico, além de questões climáticas.
Durante o encontro, os dois líderes trocaram opiniões sobre assuntos internacionais, incluindo a situação na Ucrânia, no Oriente Médio e no Leste Asiático.
O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, afirmou que nenhuma ação unilateral para alterar o status quo deve ser permitida em qualquer parte do mundo.
O marco para intercâmbios em defesa entre Japão e Brasil incluirá discussões sobre cooperação bilateral em equipamentos e tecnologia militar.
O Japão pretende aumentar seus gastos com defesa para 2% do PIB até 2027, valor que historicamente tem sido limitado a 1%. O país teve um orçamento de defesa de 7,7 trilhões de ienes para o ano fiscal de 2024.
“Para o ano fiscal de 2025, o pedido de orçamento é de 8,73 trilhões de ienes, refletindo o compromisso contínuo do Japão em atingir suas metas de defesa”, segundo o think tank britânico Royal United Services Institute.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem alimentado preocupações entre aliados, incluindo o Japão, devido à sua abordagem transacional em política externa. No início deste mês, Trump questionou o tratado de segurança entre os EUA e o Japão, que compromete Washington a defender o país asiático.
“Temos um ótimo relacionamento com o Japão, mas temos um acordo interessante com eles: precisamos protegê-los, mas eles não precisam nos proteger”, disse Trump a repórteres no Salão Oval, segundo a agência Reuters.
Desde 2014, sob o então primeiro-ministro Shinzo Abe, as Forças de Autodefesa do Japão têm permissão para agir militarmente caso um de seus aliados seja atacado.
O Japão também tem sido alvo da política “América Primeiro” de Trump. Nesta quarta-feira, o presidente dos EUA anunciou tarifas de 25% sobre importações de automóveis, a mesma taxa já imposta ao aço e ao alumínio no início do mês — todos produtos-chave para a economia japonesa.
Ishiba afirmou nesta quinta-feira que Tóquio colocará “todas as opções na mesa” em resposta às tarifas dos EUA sobre automóveis. Já o presidente Lula declarou que Trump corre o risco de prejudicar a economia dos Estados Unidos com essas novas tarifas.
Lula também afirmou que apresentará uma queixa à Organização Mundial do Comércio contra as taxas impostas ao aço brasileiro.
Em fevereiro, quando Trump anunciou inicialmente as tarifas, o Instituto Aço Brasil declarou ter sido “surpreendido” pela decisão, ressaltando que a medida revoga acordos previamente firmados entre os Estados Unidos e o Brasil.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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