Taiwan acusa maior fabricante de chips da China de recrutar talentos ilegalmente
Publicado 29/03/2025 • 17:09 | Atualizado há 4 dias
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Publicado 29/03/2025 • 17:09 | Atualizado há 4 dias
KEY POINTS
Chips.
Pixabay.
Taiwan acusou a empresa chinesa Semiconductor Manufacturing International (SMIC), maior fabricante de semicondutores do país, de recrutar ilegalmente profissionais de alta tecnologia da ilha. A denúncia foi feita na sexta-feira (28) pelo Departamento de Investigação do Ministério da Justiça de Taiwan (MJIB), na sigla em inglês).
Segundo o órgão, a SMIC utilizou uma entidade registrada em Samoa como fachada para criar uma subsidiária em Taiwan, sob o pretexto de investimento estrangeiro, visando atrair talentos locais.
A CNBC não conseguiu verificar as alegações de forma independente, e a SMIC não se manifestou sobre o caso até o momento.
O ministério informou que a investigação começou em dezembro de 2024 e já identificou 11 empresas chinesas suspeitas de aliciar talentos ilegalmente. A operação incluiu buscas em 34 locais e a interrogatória de 90 pessoas.
A SMIC ganhou destaque internacional em 2023, quando foi revelado que a empresa fabricou um chip de 7 nanômetros para a Huawei, em meio às restrições comerciais impostas pelos Estados Unidos. Nos anos anteriores, a companhia já havia sido colocada na lista de restrições de exportação dos EUA, o que dificultou o acesso a tecnologias essenciais.
Apesar dos esforços da China para fortalecer sua indústria de semicondutores, a SMIC continua atrás da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC), líder global no setor. Restrições à exportação de chips impostas por Washington também impedem a SMIC de adquirir equipamentos de ponta de empresas como a holandesa ASML, fundamentais para sua competitividade.
Taiwan é um dos principais polos de tecnologia do mundo, sendo sede da TSMC, considerada a mais avançada fabricante de semicondutores. Diante disso, os Estados Unidos têm incentivado a empresa taiwanesa a expandir suas operações no país para reduzir a dependência da Ásia no setor.
O MJIB destacou que desde 2020 mantém uma força-tarefa especial para investigar o aliciamento ilegal de talentos por empresas chinesas.
“Empresas da China frequentemente disfarçam suas identidades por meio de diferentes artifícios, como a criação de subsidiárias que se apresentam como investimentos estrangeiros ou taiwaneses. Além disso, estabelecem operações sem aprovação do governo e usam agências de recrutamento para direcionar funcionários a empresas locais, quando, na realidade, há financiamento chinês por trás”, afirmou o ministério em comunicado.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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