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Presidente do BC indica necessidade de “uma dose maior” de juros para estabilizar economia
Publicado 01/04/2025 • 18:33 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 01/04/2025 • 18:33 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, indicou que a política monetária do Brasil poderá exigir “uma dose maior” de juros para controlar a inflação, devido às características da economia brasileira. Em um discurso durante a sessão solene em homenagem aos 60 anos do Banco Central, Galípolo afirmou que a dinâmica do Brasil exige mais aperto monetário em comparação a outros países.
“Os canais de transmissão da política monetária não funcionam com a mesma fluidez que em outros países, e talvez seja necessário aplicar doses maiores de juros para alcançar o mesmo efeito”, disse Galípolo, ressaltando que a alta de juros é um remédio necessário para conter a inflação, embora o Brasil enfrente desafios específicos devido a subsídios cruéis que dificultam a eficácia da política monetária.
Durante sua fala, o presidente do BC também criticou os “subsídios cruzados perversos e regressivos” presentes na economia, apontando que tais distorções impactam negativamente a sociedade. Ele destacou que, apesar dos benefícios pontuais para certos grupos, a maioria da população acaba pagando mais devido a essas distorções.
Em relação ao atual cenário econômico, Galípolo destacou os avanços, como a redução recorde do desemprego e o aumento dos rendimentos das famílias. Porém, ele frisou que a situação exige ajustes para equilibrar as políticas monetária e fiscal do país, garantindo que a economia continue em crescimento.
Além disso, Galípolo aproveitou sua presença em Brasília para discutir a transação de compra do Banco Master pelo BRB, que está em análise pelo Banco Central e pelo CADE. A transação, que envolve a aquisição de 58% das ações do Banco Master pelo BRB, ainda precisa de aprovação regulatória, e o presidente do Banco Central dedicou parte de sua agenda para tratar desse processo.
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