Embraer e Turkish Aerospace firmam parceria para potencial produção do jato E2 na Turquia

A Embraer e a Turkish Aerospace (TUSAŞ) assinaram na terça-feira (1º) um Memorando de Entendimento para explorar oportunidades de cooperação industrial, incluindo a possibilidade de produção do jato comercial E2 na Turquia.

O acordo foi firmado durante a LAAD Defence & Security 2025, realizada no Rio de Janeiro, e contou com a presença de autoridades dos governos brasileiro e turco.

A parceria prevê colaboração em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e busca ampliar a cadeia de suprimentos global da Embraer. De acordo com comunicado da empresa, a Turkish Aerospace pretende utilizar suas capacidades na fabricação e montagem de estruturas metálicas e compostas, montagem final de fuselagens, componentes, testes de voo e pintura. 

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O memorando foi assinado por Mustafa Gursoy, vice-presidente executivo da Turkish Aerospace, e Francisco Gomes Neto, presidente e CEO da Embraer. A cerimônia ainda contou com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, além de Muhammet Kasım Gonullu, vice-ministro da Indústria e Tecnologia da Turquia, e Şuay Alpay, vice-presidente do Conselho de Administração da Turkish Aerospace.

A iniciativa busca fortalecer a posição das duas empresas no setor aeroespacial e reforçar a estratégia da Embraer de expandir sua presença global. “Estamos entusiasmados com essas oportunidades significativas. A experiência da Turkish Aerospace na fabricação e montagem aeroespacial alinha-se perfeitamente com nossos objetivos estratégicos”, disse Francisco Gomes Neto.

Mehmet Demiroğlu, CEO da Turkish Aerospace, destacou que o acordo representa um marco significativo para a indústria aeroespacial da Turquia. “Ao combinar nossos pontos fortes, não estamos apenas construindo para hoje, mas lançando as bases para o ecossistema de aviação do futuro”, disse.

Durante o evento, Geraldo Alckmin ressaltou a importância da parceria no contexto da Nova Indústria Brasil (NIB), que destina R$ 131 bilhões para impulsionar setores estratégicos, incluindo o de defesa. “Esta parceria trará mais inovação, crescimento e novos produtos para a indústria aeroespacial civil e de defesa”, disse.

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Cido Coelho

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