Zelensky pede à Europa mais pressão sobre Rússia em mil dias de guerra
Publicado 19/11/2024 • 08:46 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 19/11/2024 • 08:46 | Atualizado há 4 meses
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu à Europa que intensifique a pressão sobre Moscou para alcançar o que chamou de “paz justa”. Em discurso ao Parlamento Europeu, que marcou mil dias desde o início da invasão russa, Zelensky agradeceu o apoio do bloco de 27 nações, mas incentivou a fazer mais.
Zelensky afirmou que “Putin está focado em vencer esta guerra, ele não vai parar por conta própria. Quanto mais tempo ele tiver, piores serão as condições. Todo dia é o melhor momento para pressionar a Rússia mais intensamente”. O discurso ocorreu enquanto ministros da defesa da UE discutiam a possibilidade de permitir que Kyiv ataque dentro da Rússia com mísseis de longo alcance doados.
Zelensky destacou que “Putin continua menor que os Estados Unidos da Europa. Eu peço que vocês não esqueçam isso, e não esqueçam o quanto a Europa é capaz de alcançar”. A UE iniciou negociações de adesão com Kyiv em junho, colocando o país em um longo caminho rumo à membresia.
O bloco afirma ter fornecido à Ucrânia mais de € 120 bilhões em ajuda militar, humanitária e financeira desde a invasão russa em 2022. “Conseguimos muito, mas não devemos temer fazer ainda mais agora”, disse Zelensky, recebendo aplausos de pé. “Devemos empurrar a Rússia em direção a uma paz justa”.
Autoridades da UE têm enfatizado que Bruxelas continuará apoiando a Ucrânia, independentemente de possíveis mudanças na política externa dos EUA após a reeleição de Donald Trump como presidente. “Continuaremos ao lado da Ucrânia hoje, amanhã e todos os dias, pelo tempo que for necessário”, afirmou a chefe do parlamento da UE, Roberta Metsola, ao apresentar Zelensky.
A volta de Trump, que assumirá o cargo em janeiro, gerou temores de um compromisso reduzido dos EUA com a segurança europeia e uma diminuição do apoio militar a Kyiv. A administração de Joe Biden recentemente autorizou Kyiv a usar mísseis americanos para atingir alvos militares dentro da Rússia, em resposta ao envio de tropas norte-coreanas para ajudar Moscou no esforço de guerra.
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