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‘Brasil se beneficia ao substituir os EUA nas exportações para a China’, diz Charles Tang

Publicado 08/04/2025 • 20:55 | Atualizado há 1 uma semana

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio Brasil-China, comentou sobre as estratégias da China para lidar com as tarifas impostas pelos EUA.
  • Em sua análise, Tang afirmou que "desde o primeiro governo de Trump, a China vem se preparando para resistir a esse tipo de pressão", desenvolvendo novos mercados, com destaque para o Brasil.
  • Segundo ele, a China está cada vez mais distante de "aceitar as imposições de Trump", e as tarifas impostas não afetam diretamente a China, mas "o povo americano, que vai pagar muito mais pelos produtos que importam da China".

O comércio internacional está passando por um redirecionamento nas rotas comerciais após a implementação de tarifas recíprocas entre os Estados Unidos e a China. O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma série de tarifas sobre produtos chineses, com um aumento de 104% sobre os produtos da China, enquanto o país asiático respondeu com tarifas de 34% sobre as importações dos EUA.

Esse movimento tem gerado preocupações sobre os impactos no mercado global, especialmente no que diz respeito às exportações entre os dois países.

Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio Brasil-China, comentou sobre as estratégias da China para lidar com as tarifas impostas pelos EUA. Em sua análise, Tang afirmou que “desde o primeiro governo de Trump, a China vem se preparando para resistir a esse tipo de pressão”, desenvolvendo novos mercados, com destaque para o Brasil.

Segundo ele, a China está cada vez mais distante de “aceitar as imposições de Trump”, e as tarifas impostas não afetam diretamente a China, mas “o povo americano, que vai pagar muito mais pelos produtos que importa da China”.

Tang explicou ainda que “essas tarifas são, na verdade, impostos contra o povo americano”, já que os consumidores dos EUA enfrentarão preços mais altos devido à dependência de produtos da China.

Em relação ao Brasil, Tang destacou que, durante o primeiro governo Trump, “o Brasil foi beneficiado, pois a China começou a comprar soja, carnes e proteínas do Brasil, em vez de comprar dos Estados Unidos”.

Ele acredita que essa tendência “deve se repetir, e a China vai continuar comprando produtos do Brasil para substituir os americanos”. Para Tang, essa mudança também se aplica a outros setores, como a indústria automotiva, em que “os produtos americanos vão ser substituídos por outros provenientes do Brasil”.

O presidente da Câmara de Comércio Brasil-China também comentou que a postura dos Estados Unidos em relação ao comércio internacional, ao adotar tarifas mais altas, pode levar a um “isolamento crescente”, enquanto a China continua “fortalecendo suas relações com outros países, especialmente com a Europa, que, ao contrário do passado, agora quer se aproximar mais da China”.

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