Em discurso final no G20, Lula diz ter dado voz à questão do endividamento do povo africano
Publicado 19/11/2024 • 13:40 | Atualizado há 6 meses
Trump elogia Musk e DOGE na despedida da Casa Branca: “este será o último dia, mas sempre estará conosco”
Ações da Tesla devem encerrar maio em alta enquanto Musk encerra período com DOGE de Trump
Guerra comercial está abalando as viagens de negócios globais — 4 gráficos mostram como
Proibição de visto por Trump pode ser a grande chance da Grã-Bretanha na corrida por talentos chineses
IPO problemático da Shein sinaliza problemas crescentes para a gigante de fast fashion
Publicado 19/11/2024 • 13:40 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Sessão de encerramento do G20 Social.
Ricardo Stuckert/PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, em seu discurso final na Cúpula de Líderes do G20, que o Brasil, durante sua presidência, deu voz aos países africanos na questão do endividamento. O evento, realizado nesta terça-feira, 19, marcou a transição da liderança do grupo para a África do Sul.
Lula enfatizou a importância da colaboração entre os negociadores do G20, conhecidos como sherpas, e o setor financeiro, afirmando que essa interação pode gerar resultados mais significativos. Ele também mencionou que o Brasil propôs reformas para tornar a governança do grupo mais eficaz.
Durante o comando brasileiro, foi lançado um roteiro para fortalecer os bancos multilaterais e de desenvolvimento, além de criar um grupo de trabalho para o empoderamento feminino. O Brasil também sugeriu a inclusão da promoção da igualdade racial como o décimo oitavo objetivo de desenvolvimento sustentável.
Na área de energia, o Brasil conseguiu o compromisso de triplicar a capacidade global de energia renovável até 2030. “Criamos uma coalizão para a produção local e regional de vacinas e medicamentos”, afirmou Lula. A presidência rotativa do G20 pelo Brasil começou em 1º de dezembro do ano passado e agora passa oficialmente para a África do Sul em 1º de dezembro.
Com essa mudança, a Troika do G20 também se altera. A Índia, que sediou o evento em 2023, deixa o grupo, e os Estados Unidos se juntam ao Brasil e à África do Sul, preparando-se para coordenar o evento em 2026.
Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.