Trump lança criptomoeda e movimenta o mercado digital
Publicado 10/04/2025 • 11:10 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 10/04/2025 • 11:10 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o lançamento de uma criptomoeda própria três dias antes de assumir seu segundo mandato. A moeda digital leva o nome e a imagem de Trump. O anúncio provocou movimentações no mercado de criptoativos.
A nova criptomoeda alcançou valor de quase 12 bilhões de dólares antes da posse. Poucos dias após esse pico, perdeu dois terços do valor de mercado.
Segundo estimativas de empresas especializadas, a criptomoeda gerou cerca de 100 milhões de dólares em menos de duas semanas. O desempenho trouxe lucros para um grupo reduzido e perdas para um grande número de pequenos investidores. Estima-se que cerca de 50 entre os maiores investidores faturaram mais de 10 milhões de dólares cada um. Em contrapartida, aproximadamente 200 mil carteiras com pequenas participações tiveram perda financeira.
A atuação de Trump no setor não foi considerada inesperada. O presidente havia declarado durante a campanha que seria “o primeiro presidente das criptomoedas” e que transformaria os Estados Unidos na “capital das moedas digitais do planeta”.
Nomes do governo e pessoas próximas ao presidente são investidores no setor. No fim de março, os filhos de Trump, Donald Jr. e Eric Trump, anunciaram a criação da empresa American Bitcoin, voltada à mineração de Bitcoin. O projeto será realizado em parceria com a empresa canadense Hut 8. A estrutura societária prevê 20% para a família Trump e 80% para a empresa de mineração.
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Na mesma semana do lançamento da criptomoeda, Trump anunciou um pacote tarifário. A medida teve reflexos nos mercados tradicionais e digitais. Sobre o comportamento do Bitcoin, foi destacada a oscilação limitada frente a outras criptomoedas.
“O Bitcoin, por exemplo, caiu, mas caiu pouco. As outras criptomoedas, como Ethereum, caíram mais”, explicou Rodrigo Batista, CEO da Digitra e apresentador do Cripto Brasil, do Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC. “Comparado, por exemplo, à ação da Apple, o Bitcoin até que teve uma performance muito boa, equivalente à do ouro”, acrescenta.
“Não tem mais essa desconexão do mundo tradicional. O Bitcoin se mostrou bem mais conectado ao ouro, que é um ativo que os investidores costumam usar como proteção em momentos de crise”, afirmou o comentarista. “Já as outras criptomoedas tiveram bastante dificuldade. O Ether, por exemplo, caiu 13% desde o tarifaço do Trump.”
Sobre o que fazer diante das oscilações, a resposta foi de cautela. “Não é hora de entrar em pânico. Se você está precisando de dinheiro, vender um pouquinho. Se você tem um dinheiro sobrando, não coloque todas suas economias em criptoativos”, orientou. “Tem muita gente que recomenda ali algo entre 1% e 5%. Agora é hora de analisar cada projeto e ir com calma, assim como no mercado de ações ou no mercado de títulos de dívida.”
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