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Taping no pós-parto: aliado contra a diástase, dores e má postura?

Publicado 10/04/2025 • 16:22 | Atualizado há 2 semanas

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mulher grávida sentada no chão com as pernas cruzadas

gravidez

pexels

Cada vez mais presente na rotina do puerpério, o uso de fitas elásticas adesivas pode ser um recurso complementar no alívio de dores, correção postural e suporte abdominal. Técnica também pode beneficiar mulheres que precisam voltar rapidamente ao mercado de trabalho.

O pós-parto é um período de intensas transformações físicas e emocionais. Após o nascimento do bebê, o corpo da mulher precisa de tempo e cuidado para se reorganizar — especialmente no que diz respeito à musculatura abdominal e lombar, frequentemente afetadas durante a gestação e o parto. Nesse contexto, o taping — técnica que utiliza fitas adesivas elásticas sobre a pele — tem ganhado espaço como uma ferramenta terapêutica na recuperação da mulher, especialmente entre aquelas que optam por licenças maternidade reduzidas, como é comum entre executivas e profissionais de alta performance.

Como o taping atua na musculatura abdominal e lombar

O taping é uma técnica da fisioterapia que utiliza fitas específicas, aplicadas com diferentes tensões e direções, para promover estímulos sensoriais e funcionais na região musculoesquelética. No pós-parto, o foco é oferecer suporte à musculatura abdominal enfraquecida e à lombar, sobrecarregada pelos meses de gestação e pela nova rotina com o bebê.

Quando corretamente aplicado, o taping pode auxiliar no reposicionamento dos músculos do reto abdominal — especialmente em casos de diástase abdominal, condição em que há afastamento dos músculos centrais da barriga. Ele também contribui para a ativação da musculatura profunda, melhora da consciência corporal e auxílio à estabilidade da coluna.

Benefícios relatados: alívio de dor, melhora na postura e retomada profissional

Diversas pacientes relatam benefícios como alívio de dores nas costas, sensação de sustentação na região abdominal, melhora da postura e maior conforto ao realizar movimentos simples do dia a dia, como amamentar ou carregar o bebê. Mulheres que precisam retornar rapidamente à rotina profissional também têm apontado a técnica como útil, justamente por promover maior conforto e segurança física, auxiliando na recuperação mais rápida e eficiente.

Um estudo publicado na Journal of Bodywork and Movement Therapies indicou que o uso do taping, associado à fisioterapia convencional, mostrou resultados positivos na redução da dor lombar e na percepção de suporte físico nas primeiras semanas após o parto. Embora ainda não existam estudos específicos sobre a aplicação em mulheres executivas, relatos clínicos apontam que a técnica é particularmente valorizada por esse público, que demanda retorno acelerado às atividades laborais. É importante destacar, no entanto, que o taping não substitui a reabilitação fisioterapêutica completa, mas pode ser um aliado valioso nesse processo.

Segurança e aplicação correta: orientação profissional é essencial

Apesar de ser uma técnica segura, o taping deve ser aplicado por um profissional capacitado, como um fisioterapeuta especializado em saúde da mulher. A aplicação incorreta pode gerar desconforto, não alcançar os efeitos desejados ou até provocar reações alérgicas na pele.

Em geral, a técnica pode ser iniciada logo nos primeiros dias após o parto, desde que não haja contraindicações médicas ou complicações no puerpério. É fundamental realizar uma avaliação individual para definir os objetivos da aplicação — seja para ajudar na diástase, dar suporte postural, aliviar tensões musculares ou facilitar o retorno às atividades profissionais.

O uso do taping deve ser parte de um plano terapêutico mais amplo, que inclua exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, alongamentos e orientações posturais. Com acompanhamento adequado, ele pode contribuir para uma recuperação mais confortável, funcional e segura nesse período tão delicado da vida da mulher.

O puerpério merece atenção, acolhimento e recursos que ajudem a mulher a se sentir mais segura em sua nova rotina, inclusive diante dos desafios de conciliar maternidade e carreira. Quando bem indicado, o taping é mais um instrumento a serviço da saúde, do conforto e da autonomia feminina.

Dra. Ana Horovitz – CRM 111739
Ginecologista Membro da Brazil Health

A Dra. Ana Paula Horovitz é uma ginecologista e obstetra formada pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), onde também realizou sua residência médica. Especializou-se em Ginecologia Endoscópica pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Reconhecida por sua abordagem humanizada, a Dra. Ana Paula destaca-se pelo alto índice de partos normais, refletindo seu compromisso com o parto humanizado e o protagonismo da mulher no processo de nascimento.  

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