O Japão reportou na noite desta quarta-feira (16), manhã de quinta-feira (17) no horário local, um aumento de 3,9% nas exportações de março em comparação com o ano anterior, um mês depois de as exportações terem registado o maior aumento desde maio de 2024.
O crescimento ficou abaixo das expectativas de um aumento de 4,5% dos economistas consultados pela Reuters e foi inferior ao salto de 11,4% em fevereiro.
As exportações para os EUA, o segundo maior parceiro comercial do Japão, registaram um aumento de 3,1%.
Os dados de março não incluem o impacto total das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump. Os EUA anunciaram tarifas de 25% sobre as importações de automóveis com efeito a 3 de abril, e as taxas de 25% sobre o aço e o alumínio entraram em vigor a 12 de março.
Trump, no entanto, suspendeu as suas tarifas “recíprocas” de 24% sobre o Japão por 90 dias, deixando uma tarifa base de 10%.
Os dados comerciais também surgem num momento em que o Japão está envolvido em negociações comerciais com os EUA. Na quinta-feira, Trump disse numa publicação na Truth Social que houve “grande progresso” nas conversações, depois de ter dito anteriormente que também participaria na reunião comercial. Ele também escreveu que as conversações abrangerão “tarifas, o custo do apoio militar e ‘JUSTIÇA COMERCIAL'”.
O Japão foi alegadamente o sexto maior exportador de aço para os EUA em 2024, e as marcas de automóveis japonesas representam quatro das oito marcas mais vendidas nos EUA, com a Toyota a ocupar o primeiro lugar.
Os automóveis são a principal exportação do Japão para os EUA, representando 28,3% de todas as remessas em 2024, de acordo com dados alfandegários.
As importações para a segunda maior economia da Ásia por PIB aumentaram 2%, em comparação com as expectativas de um aumento de 3,1% da pesquisa da Reuters.
O défice comercial do Japão diminuiu para 544,1 bilhões de ienes, mas foi maior do que as expectativas da pesquisa da Reuters de 485,3 bilhões de ienes. O défice em fevereiro foi de 590,5 bilhões de ienes.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
