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“A Europa enfrenta um cenário de incerteza, e a redução dos juros visa aquecer a economia”, analisa sócia da Avenue

Publicado 17/04/2025 • 20:47 | Atualizado há 4 meses

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A economia global enfrenta desafios devido à incerteza e à volatilidade, com implicações para os mercados financeiros e políticas monetárias.
  • A Europa e os Estados Unidos têm adotado medidas distintas para tentar lidar com esse cenário, e o Brasil também se encontra em um momento de incerteza fiscal.
  • Juliana Benvenuto, sócia da Avenue e coordenadora de alocação e inteligência, explicou sobre o corte na taxa de juros na Europa, que foi de 2,5% para 2,25%.

A economia global enfrenta desafios devido à incerteza e à volatilidade, com implicações para os mercados financeiros e políticas monetárias. A Europa e os Estados Unidos têm adotado medidas distintas para tentar lidar com esse cenário, e o Brasil também se encontra em um momento de incerteza fiscal.

Juliana Benvenuto, sócia da Avenue e coordenadora de alocação e inteligência, explicou em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC sobre o corte na taxa de juros na Europa, que foi de 2,5% para 2,25%.

De acordo com Juliana, a redução era esperada pelo mercado devido à perspectiva de baixo crescimento econômico na região. “Era esperado, pois a Europa está enfrentando um cenário de incerteza, e a redução dos juros visa aquecer a economia e mitigar os impactos das tarifas”, afirmou. A executiva também indicou que uma nova queda pode ocorrer, dependendo da evolução da situação, mas destacou que as incertezas tornam a política monetária difícil de ser ajustada.

Em relação aos Estados Unidos, Juliana comentou sobre as tensões envolvendo o presidente Donald Trump e Jerome Powell, presidente do Federal Reserve. Ela disse: “É um risco alto a possível saída de Powell, mas acredito que o que vemos é mais uma pressão para que os juros sejam reduzidos”. A executiva explicou que a política monetária do Federal Reserve está focada em equilibrar inflação e crescimento, observando o impacto das tarifas e a possibilidade de uma recessão.

No Brasil, Juliana abordou o impacto da incerteza fiscal, especialmente em relação ao risco fiscal e suas implicações para a moeda. Ela comentou: “O risco fiscal continua pesando no mercado brasileiro, e sem um cenário fiscal mais claro, isso afetará a atração de investimentos e o valor do real”.

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