Sem impostos e nem PIB oficial, Vaticano sustenta economia com doações e turismo
Publicado 21/04/2025 • 13:01 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 21/04/2025 • 13:01 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Diferentemente de outros Estados, o Vaticano não arrecada impostos da população. O menor país do mundo, sede da Igreja Católica e residência do papa, se mantém por meio de doações, turismo religioso, venda de selos e moedas, além de investimentos imobiliários.
Todos os anos, o Vaticano atrai centenas de milhares de visitantes. A cidade-Estado não divulga um Produto Interno Bruto (PIB) oficial, no entanto, estimativas do georank apontam que o PIB nominal gira em torno de US$ 21,2 milhões, com um PIB per capita de cerca de US$ 21.198, um dos mais altos do mundo proporcionalmente.
Localizado em Roma, na Itália, o Estado da Cidade do Vaticano tem uma área de aproximadamente 49 hectares (0,49 km²). Isso equivale a cerca de 489.670 metros quadrados ou 1/8 do tamanho do Central Park em Nova York.
Em 2023, a Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (APSA), responsável por gerenciar os bens da Igreja, registrou um lucro de 45,9 milhões de euros, de acordo com dados divulgados pelo Vatican News em 2024. Desse valor, 37,9 milhões de euros foram destinados ao orçamento da entidade, e 7,9 milhões foram reinvestidos para aumentar seus ativos.
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A Santa Sé, entidade religiosa e jurídica que representa a Igreja Católica perante a comunidade internacional, também não arrecada impostos, e nem emite títulos de dívida. Ela depende de um portfólio diversificado de fontes de receita, como as mais de 5 mil propriedades (a maioria na Itália), ações e a receita obtida com o turismo, como os Museus do Vaticano — com cerca de 26 museus, mais de 54 galerias e 70 mil obras de arte.
Segundo informações da agência de notícias Reuters, as doações também são uma fonte importante de recursos, com uma média anual de cerca de 45 milhões de euros, embora tenha registrado picos de 74 milhões em 2018 e 66 milhões em 2019.
Antes de ser hospitalizado por pneumonia, o Papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira (21), demonstrava crescente preocupação com a saúde financeira da Santa Sé.
Segundo a Reuters, três dias antes de sua internação, ele criou uma nova “Comissão de Doações para a Santa Sé”, para ampliar o financiamento da Igreja. Essa ação surgiu após resistência interna a seus esforços de cortes orçamentários.
Ainda de acordo com a agência de notícias, desde 2021, o Papa já havia reduzido os salários de cardeais em três ocasiões e, em setembro de 2024, estabeleceu a meta de um “déficit zero”. No entanto, as contas de 2024 indicavam um déficit de 83 milhões de euros, valor não confirmado oficialmente pela Reuters. Em reuniões fechadas no final de 2024, os cardeais teriam se oposto aos cortes e à busca por apoio financeiro externo, aumentando a pressão sobre a gestão econômica do pontífice
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