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Presidente do INSS é afastado em operação da PF que mira fraude de R$ 6 bilhões; saiba quem é
Publicado 23/04/2025 • 11:58 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 23/04/2025 • 11:58 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, durante entrevista no programa A Voz do Brasil, nos estúdios da EBC.
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi afastado nesta quarta-feira (23) em meio a uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU).
Stefanutto é um dos alvos da ‘Operação Sem Desconto’, que apura a cobrança irregular avaliada em cerca de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024. O objetivo é combater o esquema nacional de descontos não autorizados em benefícios concedidos pelo governo.
O presidente da entidade é filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), o mesmo do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Procurador federal de carreira, já chefiou a Procuradoria Especializada do INSS e fez parte do grupo de transição do governo Lula para a área de Previdência.
Em nota, a PF informou que as investigações identificaram a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC também entrou em contato com o INSS, mas até o momento não obteve resposta.
Em coletiva na manhã desta quarta-feira (23), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que a operação ocorre em segredo de justiça. Segundo ele, o presidente Lula mostrou ‘grande preocupação e interesse’ em relação ao caso.
“Trata-se, portanto, de uma operação de proteção dos aposentados. Essa operação se insere naquele conjunto de operações que o ministério tem desenvolvido contra o crime organizado”, afirmou.
“Esse compromisso com o combate às fraudes é um compromisso que o governo do presidente Lula tem, e essa operação que é realizada hoje é uma demonstração cabal disso. Mas para além disso, essa operação é uma demonstração da capacidade que os órgãos de estado brasileiro tem de se articular e implementar uma investigação complexa como vai ser essa. Ela está no começo”, disse o ministro da CGU, Vinícius de Carvalho.
Ao todo, cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU cumprem 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão, além de seis mandados de prisão temporária.
Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.
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