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CEO da Newnew critica falta de aplicação prática em treinamentos corporativos

Publicado 28/04/2025 • 18:51 | Atualizado há 10 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Muitas empresas ainda falham ao oferecer capacitações que não se conectam à realidade dos colaboradores, disse Mariana Achutti, CEO da Newnew, empresa de educação corporativa que visa criar experiências de aprendizagem personalizadas.
  • Segundo pesquisa conduzida pela Newnew, embora 57% dos trabalhadores estejam motivados a participar de treinamentos, 60% se dizem insatisfeitos com a falta de aplicabilidade prática.
  • A diretora também falou sobre a preferência dos profissionais por formatos mais objetivos. Para ela, o tempo também influencia no engajamento.

Muitas empresas ainda falham ao oferecer capacitações que não se conectam à realidade dos colaboradores, disse Mariana Achutti, CEO da Newnew, empresa de educação corporativa que visa criar experiências de aprendizagem personalizadas, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.

“O que faz um profissional se engajar num projeto de qualificação é saber que aquilo será aplicado no dia a dia. Não adianta ser só teórico ou conceitual, precisa resolver problemas reais”, ela explicou.

Segundo pesquisa conduzida pela Newnew, embora 57% dos trabalhadores estejam motivados a participar de treinamentos, 60% se dizem insatisfeitos com a falta de aplicabilidade prática. “É um paradoxo: as empresas investem tempo e dinheiro, mas os profissionais continuam desmotivados porque o conteúdo não tem utilidade direta no trabalho”, afirmou Mariana.

A diretora também falou sobre a preferência dos profissionais por formatos mais objetivos. “Setenta e dois por cento querem conteúdos curtos e diretos, e 59% preferem aprender resolvendo problemas reais. Isso mostra que o foco precisa estar em habilidades práticas, e não em informações genéricas ou defasadas”.

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Para ela, o tempo também influencia no engajamento. “Vinte e cinco por cento disseram que o tempo ideal de treinamento é uma semana, e outros 24% preferem até oito horas. Estamos diante de um esgotamento mental. Precisamos respeitar o ritmo de aprendizagem das pessoas”.

Mariana defendeu a personalização e a curadoria de qualidade nos conteúdos. “Hoje não se pode mais empacotar o aprendizado da mesma forma para todos. É preciso adaptar o conteúdo à cultura da empresa e ao perfil dos times. Isso é o que garante relevância, engajamento e transformação real nas organizações”.

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