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Professor de relações internacionais critica retórica de Trump sobre Groenlândia
Publicado 30/04/2025 • 19:47 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 30/04/2025 • 19:47 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
O interesse dos Estados Unidos pela Groenlândia está diretamente ligado à riqueza natural da ilha, disse Carlos Gustavo Poggio, professor e pesquisador em relações internacionais, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
“Tem muita coisa que se sabe para explorar naquela região em termos de minérios, riquezas naturais”, ele afirmou, ressaltando que esse é um dos principais fatores por trás da atenção de Donald Trump, presidente dos EUA, ao território.
O especialista criticou a forma como Trump tem conduzido o discurso. “O que nós estamos vendo é que o Donald Trump tem adotado essa retórica que remete um pouco ao século XIX, uma mentalidade imperialista. Falar em tomar o território é algo que não cabe entre aliados históricos como Estados Unidos e Dinamarca”.
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Poggio falou sobre as consequências políticas dessa postura. “Isso só tem gerado reação negativa nesses países. Veja o que aconteceu no Canadá: Trump fala em anexar o Canadá e o primeiro-ministro, que estava atrás nas pesquisas, vence as eleições porque a população se uniu em torno dele”.
Para ele, a retórica de Trump acaba fortalecendo adversários: “Estamos falando dos Estados Unidos atacando um aliado histórico, membro da OTAN. Isso significaria o fim imediato da aliança e o retorno a uma lógica internacional em que potências fazem o que querem sem respeitar regras”.
Na opinião de Poggio, se houver real interesse dos EUA na Groenlândia, o caminho seria a negociação. “Não há por que conquistar a Groenlândia. Assim como não faz sentido anexar o Canadá. A Dinamarca certamente estaria aberta a acordos. Invadir um aliado é não só irracional, como perigoso para a estabilidade global”.
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