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Meta afirma que varejistas chineses estão reduzindo os gastos com anúncios digitais
Publicado 30/04/2025 • 23:06 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 30/04/2025 • 23:06 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Aplicativos da Meta
Pexels
Varejistas online chineses reduziram seus gastos com anúncios no Facebook e Instagram em reação à dura política comercial do presidente Donald Trump com o país.
A diretora financeira da Meta, Susan Li, disse na quarta-feira que “exportadores de comércio eletrônico baseados na Ásia” reduziram seus gastos com a empresa de mídia social. Li afirmou que é provável que essas empresas tenham feito isso enquanto se preparam para o fim da brecha comercial de minimis, que acontecerá nesta sexta-feira, durante a divulgação dos resultados do primeiro trimestre.
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“Uma parte desse gasto foi redirecionada para outros mercados, mas, no geral, o gasto desses anunciantes está abaixo dos níveis anteriores a abril”, disse Li.
No início de abril, Trump assinou uma ordem executiva para encerrar as isenções de comércio de minimis para importações chinesas, o que beneficiava varejistas online como Temu e Shein. Analistas afirmaram acreditar que Temu e Shein representam a maior parte das vendas relacionadas à China da Meta em 2024, no valor de US$ 18,35 bilhões.
As vendas de anúncios da Meta na região Ásia-Pacífico foram de US$ 8,22 bilhões no primeiro trimestre, informou a empresa. Esse valor ficou abaixo das projeções de Wall Street, que eram de US$ 8,42 bilhões.
Li afirmou que a receita da Meta no segundo trimestre estará na faixa de US$ 42,5 bilhões a US$ 45,5 bilhões, alinhada com as expectativas dos analistas de US$ 44,03 bilhões.
“É muito cedo, difícil saber como as coisas vão se desenrolar durante o trimestre, e certamente, mais difícil saber isso para o resto do ano”, disse Li.
Isso ecoa o que o Google disse na semana passada durante sua teleconferência de resultados, alertando que espera ventos contrários para seus negócios de anúncios, particularmente da região Ásia-Pacífico. Da mesma forma, o Snap disse na terça-feira que “experimentou ventos contrários para começar o trimestre atual”.
As tarifas de 145% impostas por Trump à China também parecem estar impactando a unidade Reality Labs da Meta, que cria dispositivos de realidade virtual e aumentada.
O Reality Labs teve um prejuízo operacional de US$ 4,2 bilhões, enquanto arrecadou US$ 412 milhões em vendas durante o primeiro trimestre.
A Meta disse que seus gastos de capital para 2025 ficarão na faixa de US$ 64 bilhões a US$ 72 bilhões, o que é maior que a previsão anterior de US$ 60 bilhões a US$ 65 bilhões.
“Essa previsão atualizada reflete investimentos adicionais em data centers para apoiar nossos esforços em inteligência artificial, além de um aumento no custo esperado de hardware de infraestrutura”, disse a empresa no comunicado de resultados.
Sobre os custos mais elevados de hardware de infraestrutura, Li disse aos analistas que isso é resultado de “fornecedores que compram de países ao redor do mundo”. O aumento no custo do hardware de infraestrutura e “o aumento esperado no custo das mercadorias vendidas pelo Reality Labs” “compensaram parcialmente” a redução da previsão de despesas totais para 2025 da Meta, afirmou.
“Há muita incerteza em torno disso, dadas as discussões comerciais em andamento”, disse Li, acrescentando que a Meta está modificando sua cadeia de suprimentos como resultado.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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