‘Brasil vai sofrer com o baixo crescimento global’, alerta professor do Insper sobre impactos da guerra tarifária
Publicado 03/05/2025 • 15:17 | Atualizado há 17 horas
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Publicado 03/05/2025 • 15:17 | Atualizado há 17 horas
KEY POINTS
A guerra tarifária entre Estados Unidos e China continua gerando incertezas no comércio global e nas cadeias produtivas. Roberto Dumas, economista e professor do Insper, analisou os efeitos dessa disputa. Ele explicou que as tarifas elevadas dificultam a previsibilidade para empresas e consumidores, afetando a economia global.
“As tarifas, especialmente as elevadas, criam um cenário de incerteza que impede as empresas de planejarem suas operações e investimentos. Isso acaba refletindo diretamente na economia global”, afirmou Dumas.
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O economista também comentou sobre a recente queda do PIB dos Estados Unidos, que registrou uma retração de 0,3% no último trimestre de 2024. Dumas destacou que a desaceleração econômica é uma consequência direta da guerra comercial: “Essa queda no PIB é resultado da incerteza gerada pelas tarifas. Muitos investidores anteciparam as importações, o que acabou afetando o consumo e a atividade econômica”.
Ele também se mostrou cético quanto à possibilidade de corte nas taxas de juros pelo Federal Reserve, dado o cenário inflacionário nos Estados Unidos, que alcançou 3,7%. “Com uma inflação quase o dobro da meta, não faz sentido esperar uma redução nas taxas de juros. O cenário continua desafiador”, disse Dumas.
O impacto dessa guerra tarifária também chega ao Brasil, que depende das exportações de commodities. Dumas ressaltou que uma desaceleração global pode reduzir a demanda por esses produtos. “Se os Estados Unidos e o mundo crescerem menos, a demanda por commodities vai cair. Isso pode prejudicar a balança comercial e o PIB do Brasil”, afirmou.
Ele ainda alertou para o crescimento modesto previsto para a economia brasileira em 2025, com uma estimativa de crescimento de apenas 1,7%. “O cenário não é de recessão, mas é claro que vamos enfrentar um crescimento mais lento devido à desaceleração global e aos efeitos das tarifas”, concluiu o economista.
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