China inaugura hospital operado por inteligência artificial
Publicado
04/05/2025 • 18:07
| Atualizado há 2 meses
Cido Coelho, do Times Brasil
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Por enquanto o hospital será virtual e conseguirá atender 3 mil pacientes por dia.
Cido Coelho/Times Brasil | CNBC/Imagem gerada por IA
A China deu mais um passo no uso da tecnologia na saúde. A Universidade Tsinghua, em Pequim, inaugurou no fim de abril o Hospital de Agentes de Inteligência Artificial. A cerimônia foi realizada no prédio principal da universidade e contou com a presença do reitor Li Luming, do vice-presidente Wang Hongwei e de outros representantes da área médica e tecnológica.
O hospital será, por enquanto, totalmente virtual. Os atendimentos serão feitos por robôs médicos, com pacientes e enfermeiros também simulados por meio de bots. Essa fase inicial vai funcionar como um ambiente de testes, permitindo que a universidade aperfeiçoe os sistemas de inteligência artificial antes de usá-los no mundo real.
O reitor Li Luming destacou que a iniciativa faz parte do esforço da universidade em unir medicina e engenharia para desenvolver soluções inovadoras.
Cerimônia de Inauguração do Hospital de Agentes de IA da Tsinghua | Divulgação/Universidade de Tsinghua
Ele defendeu a formação de profissionais preparados para trabalhar com tecnologia e disse que a proposta é criar um novo modelo de atendimento à saúde.
A estrutura do hospital será usada em projetos-piloto no Hospital Tsinghua Changgung e no Hospital Virtual Tsinghua Changgung, ambos em Pequim. Os primeiros testes vão acontecer em áreas como Clínica Geral, Oftalmologia, Diagnóstico por Imagem e Medicina Respiratória.
A expectativa é de que, em breve, os médicos-robôs consigam realizar até 3 mil consultas por dia. Segundo a equipe do projeto, os sistemas de IA já alcançaram uma taxa de acerto de 93% nos diagnósticos. Eles conseguem pedir exames, analisar resultados, indicar tratamentos e acompanhar o progresso dos pacientes.
Os criadores do projeto também querem que o hospital ajude a formar novos médicos. A ideia é criar um ambiente que une saúde, educação e pesquisa, além de tornar o acesso a serviços médicos mais rápido, barato e de qualidade.
No momento o atendimento será virtual. A meta é atender 3 mil pacientes por dia | Cido Coelho/Times Brasil | CNBC/Imagem gerada por IA
Durante o evento, a universidade também lançou o Programa Clínico Acadêmico (ACP), que vai integrar médicos, pesquisadores e estudantes para desenvolver novas soluções em saúde. O programa já começou com duas equipes: uma na área de Clínica Geral e outra em Radiologia.
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