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Saúde

Roche e Zealand fazem aposta bilionária em medicamentos para obesidade

Publicado 04/05/2025 • 20:00 | Atualizado há 16 horas

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • Em março, a Roche e a Zealand Pharma fecharam um acordo no valor de até US$ 5,3 bilhões para desenvolver e comercializar em conjunto o análogo de amilina petrelintide como um medicamento para perda de peso potencialmente de “próxima geração”.
  • Executivos de ambas as empresas disseram à CNBC que um “processo muito competitivo” os deixou discutindo os detalhes até a última hora.
  • As duas empresas agora buscam aumentar o desenvolvimento do petrelintide para, eventualmente, comercializar um concorrente para as grandes empresas Novo Nordisk e Eli Lilly.

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O mercado bilionário de medicamentos para obesidade acaba de ganhar um novo movimento estratégico: a Roche firmou um acordo de até US$ 5,3 bilhões com a dinamarquesa Zealand Pharma para desenvolver um novo tratamento de “próxima geração” para perda de peso.

O foco da parceria é o petrelintide, um análogo de amilina, hormônio que promove saciedade de forma distinta dos populares GLP-1s como Wegovy e Zepbound.

Estudos preliminares indicam que os análogos de amilina podem oferecer perda de peso comparável com potencial para melhor tolerabilidade e preservação de massa magra.

O negócio prevê co-desenvolvimento e co-comercialização do petrelintide, tanto como monoterapia quanto em combinação com o CT-388, principal ativo da Roche. A Zealand receberá US$ 1,65 bilhão à vista e pode receber até US$ 5,3 bilhões, conforme metas de desenvolvimento e vendas forem atingidas.

Segundo executivos das duas empresas, a forte sinergia científica e cultural foi determinante para o acordo, que ocorre após meses de negociações e interesse de outras farmacêuticas. A Zealand anunciou recentemente o início de testes de fase 2b com resultados previstos para 2026, mas a entrada da Roche pode acelerar esse cronograma.

A concorrência no setor segue intensa: Eli Lilly avança com comprimidos orais e a Novo Nordisk enfrenta desafios com seu próprio análogo de amilina. Ainda assim, analistas veem o acordo como estratégico para ambas as empresas e uma aposta promissora em uma nova geração de tratamentos para obesidade.

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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