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Produtividade da indústria de transformação registra queda pelo 5º ano consecutivo
Publicado 05/05/2025 • 17:50 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 05/05/2025 • 17:50 | Atualizado há 3 meses
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Pixabay.
A produtividade do trabalho da indústria de transformação caiu 0,8% em 2024. Este é o quinto ano que o indicador registra queda, resultado de um aumento maior nas horas trabalhadas (4,5%) do que no volume produzido (3,7%). Na prática, isso quer dizer que o setor perdeu eficiência: as horas trabalhadas cresceram mais que a produção.
Os dados são da pesquisa de Produtividade da Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que revela um recuo de 9%, no acumulado em relação a 2019. De acordo com o economista da CNI, Vinicius Nonato, a demanda por bens manufaturados cresceu em 2024, o que contribuiu para um aumento das horas trabalhadas, com a contratação de novos trabalhadores, bem como da produção.
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“Ao contratar novos trabalhadores, demanda-se tempo de treinamento até que se tornem mais produtivos, por isso, no curto prazo, a produção cresce menos do que as horas trabalhadas. Esse efeito contribuiu para o quadro em 2024”, destaca Nonato.
Segundo dados da pesquisa, o descompasso entre as horas trabalhadas e a produção reduziu ao longo de 2024 e o indicador não registrou queda nos dois últimos trimestres do ano. A medida de produtividade por trabalhador (volume produzido dividido pelo número de trabalhadores), chegou a fechar o ano com resultado positivo: 1,4%.
Esta alta é diferente do observado em 2022 e 2023, anos que registraram perdas. Em 2022, houve queda na produção (-0,4%), acompanhada de crescimento das horas trabalhadas (2,5%). Já em 2023, a queda foi mais acentuada na produção (-1,1%) do que nas horas trabalhadas (-0,8%).
Para Nonato, outro fator que reflete o cenário de 2024 são os aportes em modernização produtiva, estimulados pelo plano Nova Indústria Brasil (NIB), que também impulsionaram contratações. Mas, para 2025, o cenário pode estar ameaçado pelo aumento dos juros, reduzindo novamente o ritmo do investimento.
“A expectativa é de desaceleração no ritmo de crescimento da demanda por manufaturados e por investimentos, mesmo com os estímulos da Nova Indústria Brasil. A permanência dos juros altos encarece a oferta de crédito. Isso deve se refletir na produtividade, ao passo que a produção e as horas trabalhadas devem crescer menos em 2025”, conclui.
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