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Governo de SP: relatório mostra ‘tarifaço’ de Trump como ameaça
Publicado 12/05/2025 • 16:14 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 12/05/2025 • 16:14 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O Presidente dos EUA, Donald Trump, faz um discurso sobre tarifas no Jardim das Rosas da Casa Branca, em Washington, D.C., a 2 de abril de 2025.
Carlos Barria | Reuters
Um relatório anexado ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) 2026, enviado pelo governo paulista para a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), reconhece que o “tarifaço” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode ser prejudicial para a economia do Estado.
“Externamente, além das incertezas relacionadas à continuidade de conflitos geopolíticos e tensões regionais, o mundo ainda está se reorganizando e na expectativa sobre os efeitos da política de tarifas dos Estados Unidos sob a gestão Trump. A visão atual é de menor atividade global, maior protecionismo e mudanças nos fluxos de mercadorias”, diz o relatório.
O mesmo documento, anexado ao PLDO de 234 páginas, assinado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ainda destaca que as tensões comerciais globais têm “gerado incertezas no comércio internacional”, e que isso pode significar “desafios para a realização de projeções de receitas e despesas do Estado durante esse exercício”.
Apesar de reconhecer que o ambiente pode aumentar custos de produção, transporte e, consequentemente, na inflação, o relatório também sustenta que “a conjuntura doméstica ainda indica um PIB nominal elevado”.
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Em declarações à imprensa, Tarcísio disse no início do mês passado, quando as tarifas foram anunciadas, que a ofensiva de Trump criaria “oportunidades” para a economia de São Paulo. Segundo o governador, a necessidade de contornar as tarifas resultaria no fortalecimento de novos mercados entre o Brasil e outros países.
“Se a gente souber usar isso como oportunidade, vai ganhar muitos mercados. Na Europa, na Ásia, eu vejo que essa questão pode ser um catalisador do Acordo Mercosul-União Europeia. Então, a gente tem toda a oportunidade para tirar proveito dessa situação”, afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo.
Em nota enviada ao Estadão, o governo estadual diz que a visão de Tarcísio e o relatório técnico “não são divergentes, e sim complementares”.
“A conjuntura geopolítica pode impactar na dinâmica econômica, o que é considerado para adoção de estimativas conservadoras na elaboração das peças orçamentárias, considerando as regras fiscais e altos níveis de vinculação do orçamento público no Brasil. Ainda assim, ela pode também ser um catalisador para a ampliação de acordos e negociações com novos mercados”, diz a nota.
De boné vermelho com o slogan “Make America Great Again” (“tornar os EUA grande de novo”, em tradução livre), o governador paulista comemorou a vitória de Trump nas redes sociais em janeiro passado, afirmando ser um “grande dia”, referência usada frequentemente pelo seu padrinho político, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“A eleição que se anunciava dura, acabou sendo relativamente folgada… muitos ensinamentos ficarão”, disse Tarcísio em outra publicação nas redes sociais tão logo Trump foi eleito para mais um mandato na Casa Branca.
Na ocasião, o governador também disse ser esperado “uma economia mais forte, com menos impostos, uma outra visão acerca da América Latina, uma postura diferente em relação às disputas comerciais”.
O presidente americano impôs tarifas punitivas a dezenas de seus parceiros comerciais em 2 de abril, mas rapidamente recuou após o pânico no mercado de títulos. Trump suspendeu a maioria das taxações por 90 dias para os Estados Unidos poderem negociar acordos comerciais com outras nações. Ao Brasil, assim como para todos os países da América Latina, a taxa de tarifas recíprocas foi de 10%.
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