SoftBank do Japão registra lucro líquido anual de US$ 7,8 bilhões
Publicado 13/05/2025 • 10:40 | Atualizado há 11 horas
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Publicado 13/05/2025 • 10:40 | Atualizado há 11 horas
KEY POINTS
Loja SoftBank em Ibaraki, Osaka, Japão
Kirakirameister via Wikimedia
O grupo japonês de investimentos em tecnologia SoftBank, um dos principais nomes por trás do projeto Stargate de inteligência artificial nos Estados Unidos, divulgou nesta terça-feira (13) um lucro líquido anual de US$ 7,8 bilhões, seu primeiro resultado positivo em quatro anos.
A valorização dos mercados globais favoreceu a empresa, que obteve ganhos com seus investimentos em gigantes como a chinesa Alibaba, do setor de e-commerce, e a operadora de telefonia norte-americana T-Mobile.
O lucro líquido de 1,15 trilhão de ienes (equivalente a US$ 7,8 bilhões) no período de 12 meses encerrado em março de 2025 representa uma reviravolta em relação ao prejuízo de 227 bilhões de ienes registrado no ano fiscal anterior.
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Os resultados da SoftBank costumam oscilar bastante, já que a companhia investe pesadamente em startups de tecnologia e empresas de semicondutores, cujas ações são conhecidas pela alta volatilidade.
O lucro divulgado nesta terça marca o primeiro resultado anual positivo da empresa desde o exercício fiscal de 2020-2021.
O Vision Fund, veículo de investimentos do grupo, também registrou valorização de suas participações em empresas como a ByteDance, dona do TikTok, e a sul-coreana Coupang, do setor de e-commerce.
Sob a liderança de seu carismático fundador e CEO, Masayoshi Son, a SoftBank tem apostado alto em inteligência artificial. Son afirma repetidamente que a “superinteligência artificial” surgirá em cerca de uma década, trazendo novas invenções, avanços na medicina e novas formas de investimento.
A empresa lidera o projeto Stargate, orçado em US$ 500 bilhões, que visa construir infraestrutura de IA nos Estados Unidos em parceria com a Oracle e a OpenAI, criadora do ChatGPT.
No entanto, a agência Bloomberg noticiou nesta semana que as incertezas geradas pelas tarifas comerciais impostas pelos EUA têm atrasado as negociações de financiamento do projeto, segundo fontes próximas ao assunto.
SoftBank e OpenAI anunciaram em fevereiro que a gigante japonesa investirá US$ 3 bilhões por ano para implementar as tecnologias da OpenAI em suas empresas do grupo.
O diretor financeiro da SoftBank, Yoshimitsu Goto, afirmou a jornalistas que o grupo mantém uma relação sólida com a OpenAI e disse acreditar que as tarifas comerciais não devem atrapalhar as operações da companhia.
Em março, a SoftBank anunciou a compra da empresa norte-americana de semicondutores Ampere por US$ 6,5 bilhões, reforçando sua ofensiva no setor de inteligência artificial. A transação deve ser concluída no segundo semestre deste ano.
A companhia japonesa também é acionista majoritária da Arm Holdings, cuja tecnologia está presente em 99% dos smartphones do mundo.
Hideki Yasuda, analista da corretora Toyo Securities, afirmou à AFP, antes da divulgação dos resultados, que esperava números fortes por parte da empresa.
“O mercado esteve aquecido entre janeiro e março, então acredito que os resultados virão relativamente bons”, afirmou.
“O cenário de mercado só começou a piorar no fim de março e início de abril, quando foram anunciadas as tarifas”, disse, em referência à guerra comercial liderada pelo presidente dos EUA Donald Trump.
Masayoshi Son, de 67 anos, ganhou notoriedade com investimentos precoces bem-sucedidos em empresas como a gigante chinesa Alibaba e a pioneira da internet Yahoo.
No entanto, também apostou em fracassos retumbantes, como a empresa de coworking WeWork.
“Nos últimos 20 anos, o mercado dos EUA teve um desempenho excepcional, então não havia muita alternativa a não ser investir nos Estados Unidos”, avaliou Yasuda.
Nesse período, o mercado chinês também apresentou forte crescimento, “por isso, eles investiram na China. Mas o país passou a impor muitas restrições, então os aportes por lá diminuíram desde então”, completou.
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