Quando preço do petróleo desce, é hora de apertar os cintos, diz presidente da Petrobras
Publicado 13/05/2025 • 19:38 | Atualizado há 8 horas
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Publicado 13/05/2025 • 19:38 | Atualizado há 8 horas
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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse nesta terça-feira (13) que o período que a empresa vê pela frente é “mais desafiador ainda” do que o que passou. “Quando o preço [do petróleo] desce, é hora de apertar os cintos”, afirmou.
Chambriard disse que palavras como austeridade, simplificação e otimização de projetos estarão presentes no discurso da companhia daqui em diante.
A executiva destacou que a empresa vai continuar entregando resultado “com muito empenho”. “Vamos simplificar projetos, já estamos endereçando, como grandes petroleiras. Não poderia ser diferente com um cenário de petróleo a US$ 65 (cerca de R$ 364, na cotação atual)”, disse.
Magda contou ainda que a companhia está endereçando a redução de custos em prol do melhor para investidores e está voltada à disciplina de capital, buscando grande redução de custos possível. “Não estamos aqui para gastança, é tempo de controle de gastos”, afirmou.
Para a presidente da Petrobras, o petróleo e câmbio são as variáveis que impactam a companhia e sobre os quais não se tem controle. Portanto, em sua visão, é preciso continuar fazendo o que a estatal faz bem: petróleo e derivados
Chambriard afirma que, no primeiro trimestre de 2025, a empresa recuperou uma parte das perdas do trimestre anterior. “Sem o efeito, principalmente do câmbio, nosso resultado seria de U$ 4 bilhões (R$ 22,4 bilhões)”.
Para a executiva, o resultado, sem essa alavanca, não seria ruim, mas foi melhor com a variação cambial.
A presidente da Petrobras disse que a companhia vai revisar o Plano Estratégico de 2026 a 2030 considerando o desafio austero do preço do petróleo, com o Brent cotado no patamar de US$ 65 (R$ 364).
“Estamos comprometidos com gastos a níveis adequados ao preço do petróleo atual”, afirmou a executiva. “Continuaremos ganhando dinheiro para investidores, seja governo ou privados”, disse.
Acrescentou ainda que o resultado da companhia depende de um ótimo mercado brasileiro, hoje o sexto maior do mundo.
Além disso, Magda lembrou que a empresa realizou, no início de fevereiro, a primeira venda de VLSFO (Very Low Sulfur Fuel Oil) com 24% de conteúdo renovável no mercado asiático de bunker. “Estamos desenvolvendo novos produtos de baixo carbono”, acrescentou.
Magda reafirmou nesta terça-feira (13) acreditar que a companhia vai conseguir a licença para explorar a Margem Equatorial, disse que a Petrobras atendeu a última exigência do Ibama para liberação da licença no final de março.
“Respeitamos a institucionalidade do País e acreditamos na racionalidade dela. Temos tudo programado para mover a sonda”, afirmou a executiva. “É muito difícil imaginar que a licença [do Ibama] não vai sair numa região tão carente”, por entender que o processo geraria desenvolvimento local.
A diretora de Assuntos Corporativos da Petrobras, Clarice Coppetti, disse ainda que a companhia tem conversado e protocolado no Ibama todos os nossos passos. “Estamos esperando uma resposta nos próximos dias”, afirmou.
“Uma companhia de petróleo não tem futuro sem exploração. Buscamos novas reservas enquanto trabalhamos nos campos já descobertos”, afirmou. “Temos sido bem sucedidos na agregação de reservas, principalmente no pré-sal”, disse a executiva.
Ela acrescentou que, em breve, a empresa deve pensar em produção antecipada no bloco de Aram, adquirido em março de 2020.
Sobre a operação da Colômbia, afirmou que, no país, a empresa poderá produzir todo o consumo colombiano.
Por fim, disse não esquecer da bacia de Pelotas, que em breve deve ver começar a perfuração. “Nossa produção aumentou 5,4% no primeiro trimestre em relação ao trimestre anterior”, finalizou.
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