Analista Econômico do Jornal Times Brasil e do Money Times, é Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Mestre e Doutor em Administração de Empresas com ênfase em Economia pela FGV. Atuou como Professor de Economia e Estratégia de Negócios na EESP-FGV e atualmente coordena Curso Desenvolvimento de Negócios Imobiliários na EAESP-FGV. Trabalha há mais de 30 anos no mercado imobiliário de São Paulo, em incorporadoras e construtoras de alto padrão, assim como em fundo imobiliário. Atualmente é CEO de importante empresa patrimonialista imobiliária.
KEY POINTS
A Sondagem Econômica da América Latina, realizada pelo IBRE/FGV, tem como objetivo monitorar e antecipar as tendências econômicas na região.
Seu principal indicador é o ICE (Índice de Clima Econômico), que busca prever a situação econômica dos países latino-americanos nos próximos seis meses.
Importante lembrar que esta pesquisa foi realizada antes dos desdobramentos mais recentes da guerra comercial promovida pela nova administração Trump.
A Sondagem Econômica da América Latina, realizada pelo IBRE/FGV, tem como objetivo monitorar e antecipar as tendências econômicas na região. Seu principal indicador é o ICE (Índice de Clima Econômico), que busca prever a situação econômica dos países latino-americanos nos próximos seis meses.
A América Latina acumula cinco trimestres consecutivos de queda nas expectativas econômicas. O principal fator por trás desse movimento é a forte retração observada nas expectativas em relação ao Brasil como pode ser observado na arte abaixo.
Na previsão de crescimento do PIB para 2025, o Brasil ocupa a sétima posição entre os dez países analisados da América Latina, apresentando um desempenho igual à média da região como pode ser observado na arte abaixo.
Entre os dez países pesquisados, apenas quatro apresentaram alta no Índice de Clima Econômico (ICE). O Brasil, por outro lado, registrou a maior queda entre o quarto trimestre de 2024 e o primeiro trimestre de 2025, 22,7 pontos, de 85 para 62,3, como pode ser observado na arte abaixo.
Finalmente, entre os fatores que afetaram negativamente a projeção de crescimento do Brasil, segundo os respondentes da pesquisa, 31,6% apontaram a piora nas condições macroeconômicas internacionais.
Em seguida, 21,1% destacaram o agravamento do ambiente político, enquanto 15,8% mencionaram tanto a deterioração da situação fiscal doméstica quanto o enfraquecimento das condições macroeconômicas internas.
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