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INSS: Ala da equipe econômica prevê liberar até R$ 1 bilhão do orçamento neste ano para ressarcir vítimas

Publicado 15/05/2025 • 11:14 | Atualizado há 2 meses

Foto de Julia Lindner

Julia Lindner

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tem experiência na cobertura de política e economia em Brasília desde 2016. Com passagens pelos jornais O Estado de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico.

Prédio do Instituto Nacional do Seguro Social. Edfício sede do INSS. Fachada do INSS. Setor de autarquia sul

Prédio do Instituto Nacional do Seguro Social.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Uma ala da equipe econômica já admite que o governo terá que desembolsar, em um primeiro momento, entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão neste ano para “complementar” o ressarcimento das vítimas lesadas pelo esquema de descontos ilegais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O valor só poderá ser determinado com maior precisão após o fim do período para os pedidos de reembolso através do aplicativo meu INSS — no primeiro dia, foram 473,9 mil pessoas que efetivamente solicitaram devolução de cobranças.

No entendimento de integrantes da equipe econômica, haverá mais clareza nos próximos 15 dias sobre o assunto.

Leia também:

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Segurados do INSS podem pedir devolução de descontos ilegais

Além do reforço do Tesouro Nacional, o governo espera usar para a restituição o dinheiro obtido a partir da apreensão de bens e recursos dos investigados — que somam mais de R$ 2 bilhões, de acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU). Para acelerar o processo, a ideia é conseguir liminares judiciais.

Apesar disso, um integrante do governo admitiu, sob reserva, que o governo sabe que “vai ter que complementar” os valores com recursos do orçamento público já neste ano. Essa quantia ficaria entre R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão, mas pode aumentar.

Também há dúvidas sobre a forma como a liberação vai ocorrer, com a possibilidade de abertura de crédito extraordinário.

A primeira leva de devolução é considerada mais “fácil” porque envolve aqueles que conseguirem provar que não assinaram qualquer documento. Neste caso, a expectativa é que os recursos sejam devolvidos ainda em 2025.

Já os casos que envolvem assinaturas possivelmente forjadas deverão levar mais tempo por envolver perícias. Isto ficaria para um segundo momento.

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