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Reino Unido suspende negociações comerciais com Israel e convoca enviado para Gaza
Publicado 20/05/2025 • 13:35 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 20/05/2025 • 13:35 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Netanyahu manda desocupar Gaza
Reprodução/Fotos Públicas
O Reino Unido suspendeu, nesta terça-feira (20), as negociações de um acordo de livre comércio com Israel e convocou sua embaixadora ao Ministério das Relações Exteriores, no posicionamento mais duro do país até agora contra a conduta de Israel na guerra em Gaza.
O ministro das Relações Exteriores britânico, David Lammy, acusou o governo do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu de “ações e discursos ultrajantes” diante da intensificação das operações militares no território palestino.
Durante um discurso inflamado no Parlamento britânico, Lammy também anunciou novas sanções contra indivíduos e organizações envolvidas com assentamentos na Cisjordânia.
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“O mundo está observando, a história vai julgá-los. Bloquear ajuda humanitária, ampliar a guerra, ignorar as preocupações de seus aliados e parceiros. Isso é indefensável e precisa parar”, declarou.
Lammy afirmou que o Reino Unido “não pode permanecer inerte diante desse novo agravamento” da situação em Gaza e, por isso, está suspendendo as negociações com Israel sobre um novo acordo de livre comércio.
Ele disse ainda que o Reino Unido vai “revisar a cooperação” com Israel dentro do chamado plano de ação para as relações bilaterais até 2030. “As ações do governo Netanyahu tornaram isso necessário”, afirmou o ministro.
Em resposta, o governo israelense declarou que “pressões externas não vão desviar Israel de seu caminho para defender sua existência e segurança contra inimigos que buscam sua destruição”.
“Se, por obsessão anti-Israel e motivações políticas internas, o governo britânico estiver disposto a prejudicar a própria economia — esse é um direito exclusivo seu”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Oren Marmorstein, em nota.
Segundo Lammy, o plano do governo israelense de deslocar a população de Gaza e limitar o envio de ajuda humanitária a civis “que enfrentam fome, desabrigo e trauma” indica que o conflito está “entrando em uma nova e sombria fase”.
O ministro do Oriente Médio, Hamish Falconer, afirmou que a embaixadora de Israel, Tzipi Hotovely, foi convocada ao Ministério do Desenvolvimento e Relações Exteriores como forma de protesto contra “a escalada totalmente desproporcional da atividade militar em Gaza”.
Ele acrescentou que o bloqueio à entrada de ajuda na Faixa de Gaza, imposto por Israel há semanas e parcialmente flexibilizado apenas na segunda-feira, foi “cruel e indefensável”.
O governo britânico também anunciou restrições financeiras e proibição de entrada no país para a proeminente líder dos colonos Daniella Weiss e outras duas pessoas, além de dois postos ilegais e duas organizações acusadas de incentivar a violência contra comunidades palestinas.
Lammy ressaltou que Israel foi alvo de um “ataque hediondo” cometido por militantes do Hamas em 7 de outubro de 2023, e que o Reino Unido defende o direito de Israel de se proteger.
Ele voltou a pedir que o Hamas liberte imediatamente e sem condições todos os reféns israelenses capturados naquele dia. Lammy também reiterou que o Hamas “não pode continuar governando Gaza”.
Reino Unido e Israel iniciaram negociações para um acordo de livre comércio em 2022.
Segundo o governo britânico, Israel foi o 44º maior parceiro comercial do país no ano passado, com um volume de trocas de 5,8 bilhões de libras (cerca de US$ 7,8 bilhões) em bens e serviços.
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