Brasil 2030: Especialistas defendem incentivos como motor do desenvolvimento econômico
Publicado 21/05/2025 • 14:26 | Atualizado há 12 horas
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Publicado 21/05/2025 • 14:26 | Atualizado há 12 horas
KEY POINTS
Durante painel no evento ‘Brasil 2030’, promovido pelo Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC sobre os desafios da indústria química no Brasil, especialistas e parlamentares debateram o papel do setor na estrutura produtiva nacional e defenderam a adoção de políticas públicas que garantam estabilidade regulatória, incentivos fiscais e sustentabilidade ambiental.
“Se a indústria é o motor, a indústria química é a energia para mover esse motor”, declarou Daniela Manique, CEO Latam e Presidente da Unidade Global de Negócios Rhodia, ao destacar o papel central do setor no crescimento do PIB e na transição energética.
Segundo os participantes, o setor industrial é o principal motor de desenvolvimento das grandes economias, como China, Estados Unidos e países europeus. No Brasil, a indústria química responde por 11% do PIB industrial, sendo apontada como estratégica para garantir um crescimento econômico contínuo.
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O debate incluiu a defesa do regime especial de tributação para a indústria química. A retirada de incentivos causou perda de R$ 6 bilhões em arrecadação entre 2022 e 2023. Com o retorno do incentivo, o governo recuperou esse mesmo valor no ano seguinte.
Daniela complementou que os incentivos permitem que a produção industrial atinja 100% da capacidade, o que, segundo ela, gera empregos, movimenta comunidades e eleva a arrecadação com uma pegada de carbono reduzida. “Não é uma renúncia fiscal. É um instrumento que pode gerar arrecadação e estimular o setor produtivo”, afirmou.
O Projeto de Lei 892/2025, apresentado pelo senador Afonso Motta, foi mencionado como proposta central para a regulamentação da sustentabilidade na indústria química. Os participantes consideraram a iniciativa um passo importante para o alinhamento da política industrial brasileira às exigências do mercado global e à pauta ambiental.
De acordo com Daniela, o Brasil possui matéria-prima abundante, como lignina, glicerina, etanol e biomassa. “Nós temos os elementos. O que falta é a construção de uma política estável que permita usar essa base para liderar uma indústria verde”, disse.
O evento também abordou a transição energética como uma oportunidade estratégica. Daniela afirmou que o Brasil já é referência mundial no tema e que a indústria química verde pode se tornar uma das bases do novo ciclo de desenvolvimento.
“Queremos entregar para as próximas gerações uma indústria química verde que mova o crescimento do país. Não podemos perder essa oportunidade.”
Confira o painel completo no YouTube neste link.
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