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Economia Brasileira

Não cumprimento da meta de inflação pelo BC é um grande desafio, diz economista da ARX Investimentos

Publicado 26/11/2024 • 14:42 | Atualizado há 7 meses

Redação Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC

KEY POINTS

  • Gabriel Barros, economista-chefe da ARX Investimentos, afirmou que apesar de a inflação estar sendo revisada para cima com alguma frequência, a casa possui uma projeção "que supera o topo da banda".
  • A projeção da ARX Investimentos é de 4,8% para este ano e de 4,6% para 2025, com viés de alta, segundo Barros.
  • Segundo o economista, a inflação está desancorada, bem distante da meta para vários horizontes.

Em entrevista ao Real Time, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Gabriel Barros, economista-chefe da ARX Investimentos, afirmou que apesar de a inflação estar sendo revisada para cima com alguma frequência, a casa possui uma projeção “que supera o topo da banda”.

A projeção da ARX Investimentos é de 4,8% para este ano e de 4,6% para 2025, com viés de alta, segundo Barros.

“A gente está basicamente dizendo que o Banco Central não vai cumprir a meta de inflação nos próximos dois anos, e temos um desafio grande colocado. O mercado está muito cético sobre a capacidade do Banco Central de entregar essa inflação na meta, não só para este ano, mas para 2025, 2026 e 2027. Quando a gente olha para o Boletim Focus, a inflação está desancorada, está bem distante da meta para vários horizontes”, afirma.

Nesta terça-feira (26), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do Brasil, acelerou 0,62% em novembro, ante alta de 0,54% em outubro.

Mercado financeiro ajusta expectativa de inflação para 2024

O mercado financeiro ajustou para 4,63% a expectativa de inflação oficial para 2024, segundo o Boletim Focus divulgado na segunda-feira (25). A previsão, embora ligeiramente abaixo da semana anterior, ainda supera o teto da meta de 4,50%.

O Banco Central mantém a Selic em 11,25% para controlar pressões inflacionárias, enquanto o dólar registra tendência de alta, com projeção de R$ 5,70 no final de 2024.

Neste cenário econômico, o otimismo cresce para o PIB, agora previsto em 3,17%. Essas estimativas revelam desafios e ajustes para o próximo ano.

O cenário reflete tanto a política monetária do Banco Central quanto os desafios fiscais e externos que impactam a economia. Esse número reflete uma estabilização nos preços, mas ainda existem desafios para serem enfrentados, para manter o controle da inflação ao longo do ano.

Confira a entrevista com Marcelo Torres, para o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.

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