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BRF e Marfrig solicitam ao Cade autorização para fusão

Publicado 26/05/2025 • 09:38 | Atualizado há 3 dias

Cido Coelho, do Times Brasil

KEY POINTS

  • A decisão foi divulgada por fato relevante divulgado na manhã desta segunda-feira (26) pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM). A nova empresa cuja receita combinada dos últimos 12 meses ultrapassa R$ 150 bilhões.
  • A operação prevê sinergias que podem alcançar aproximadamente R$ 805 milhões, com ganhos na receita e redução de custos, além de uma economia estimada de R$ 3 bilhões em otimização fiscal.
  • A transação pode ser aprovada pelo Cade em até 30 dias e o processo de união das BRF com a Marfrig pode ser finalizado até o final do mês de julho.

Após o anúncio da fusão das duas maiores produtoras de proteínas do país, a BRF e a Marfrig submeteram a operação ao Conselho Administrativo de Direito Econômico, o Cade. A decisão foi divulgada por fato relevante divulgado na manhã desta segunda-feira (26) pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM).

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As empresas precisam fazer a consulta à autoridade antitruste para aprovar a fusão. A transação pode ser aprovada pelo Cade em até 30 dias e o processo de união das BRF com a Marfrig pode ser finalizado até o final do mês de julho.

A fusão entre a Marfrig e a BRF, duas das maiores multinacionais brasileiras, promete um novo capítulo na história das empresas no setor de alimentos. A combinação das operações das duas gigantes brasileiras resultará na criação de uma das maiores companhias de alimentos do mundo, com forte presença no mercado dos Estados Unidos.

Fusão forma empresa com valor de R$ 150 bilhões

Marfrig e BRF vão formar uma gigante no setor de proteínas, com forte atuação nos EUA | Divulgação

Em meados de maio, a Marfrig anunciou, em fato relevante, sua intenção de adquirir o controle total da BRF, criando uma empresa cuja receita combinada dos últimos 12 meses ultrapassa R$ 150 bilhões.

Atualmente, a Marfrig detém 50,5% das ações da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, e a proposta prevê a aquisição das ações remanescentes da empresa.

A operação prevê sinergias que podem alcançar aproximadamente R$ 805 milhões, com ganhos na receita e redução de custos, além de uma economia estimada de R$ 3 bilhões em otimização fiscal.

O movimento é o ponto culminante de uma série de aquisições da Marfrig na BRF, que iniciou em 2019 com a declaração de interesse em uma fusão, mas foi temporariamente suspenso devido a questões sobre a estrutura acionária. Desde então, Molina aumentou sua participação na BRF e consolidou sua influência sobre a companhia.

A Marfrig e a BRF ainda devem passar por uma série de processos regulatórios antes da conclusão da fusão. Na B3, as ações da BRF apresentam uma queda de 16,8% no ano, com um valor de mercado de R$ 34,7 bilhões, enquanto as ações da Marfrig têm alta de 20,4% no mesmo período.

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