Cade apresenta estudo econômico sobre fusão entre Petz e Cobasi; veja detalhes
Publicado 26/05/2025 • 15:30 | Atualizado há 3 dias
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Publicado 26/05/2025 • 15:30 | Atualizado há 3 dias
KEY POINTS
Cobasi e Petz.
Fotos: Divulgação/Cobasi/Petz
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) solicitou ao Departamento de Estudos Econômicos (DEE) a elaboração de um estudo econômico sobre a operação de fusão entre a Petz e a Cobasi. O DEE visa assegurar o rigor técnico e a atualização técnica e científica das decisões do órgão.
Segundo documento do Cade ao qual o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC teve acesso, o estudo apresenta as estruturas de mercado afetadas pela operação, bem como a análise dos dados de entradas nos mercados relevantes, conforme o rito ordinário estabelecido pela Resolução Cade nº 33/2022.
O órgão considerou que “por se tratar de um setor em expansão e com jurisprudência nacional ainda não consolidada, buscou-se inicialmente explorar precedente internacional relacionado ao setor em análise”.
No entando, devido à dificuldade de se encontrar casos relacionados ao setor, “realizou uma vasta pesquisa em diversos sítios eletrônicos e em diferentes idiomas, o que tornou possível o acesso ao caso italiano Arcaplanet-Maxizoo, que ocorreu em 2022 e tratou do mercado relevante comércio varejista de artigos para alimentação e cuidados de animais de estimação”.
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No estudo do Cade, o órgão lembra que Petz e Cobasi defendem que o mercado pet não deve ser segmentado por tipo de produto, mas sim, em sua dimensão “produtos para pet”, sem segmentação. Por sua vez, a entidade considera que o mercado deve ser segmentado por tipo de canal de venda, ou seja, em online e físico.
Em relação a dimensão geográfica, o Cade analisou o mercado relevante a partir da distância que o consumidor estaria disposto a percorrer para realizar suas compras. Assim, “a partir de cada loja das requerentes se formariam raios, e dentro de cada raio se formaria um subconjunto de unidades varejistas que poderiam ser classificadas como rivais entre si”.
No entanto, especificamente em relação ao mercado físico de comércio varejista de produtos para pets, “o Cade, […] apesar de ter considerado o cenário de raios que formariam subconjuntos de unidades varejistas que poderiam ser classificadas como rivais entre si, deixou a definição do mercado relevante em aberto, devido às reduzidas participações das requerentes em diversos cenários analisados (cenários regional, estadual e municipal)”, diz o documento.
A operação, atualmente em análise na autarquia, consiste na incorporação das ações da Petz pela Cobasi. Com a conclusão do negócio, os atuais acionistas da Petz deterão 52,6% da companhia combinada, enquanto os acionistas da Cobasi ficarão com 47,4%. A Petz, por sua vez, passará a operar como subsidiária integral da Cobasi.
Caso seja concretizado, as companhias serão responsáveis por criar uma gigante do setor de animais de estimação que terá R$ 6,9 bilhões de receita bruta, 483 lojas e pelo menos 20 marcas.
O Cade recebeu a notificação da fusão em 7 de fevereiro deste ano e, desde então, iniciou o prazo de análise. O negócio entre as duas empresas foi proposto em agosto de 2024 e já foi aprovado pelos acionistas da Petz em março passado.
No mês passado, a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou a entrada da Petlove como terceira interessada no processo de análise da fusão entre Petz e Cobasi. As duas companhias são líderes no setor de produtos para animais de estimação no Brasil.
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