Mercado livre de energia cresce 66% e já responde por 40% do consumo nacional

Publicado 28/05/2025 • 06:50 | Atualizado há 3 dias

KEY POINTS

Nos últimos 12 meses, o setor teve um aumento de 66% no número de consumidores, com 28.544 novas adesões.
Esse avanço é resultado da migração de consumidores do Grupo A (média e alta tensão) autorizada pela Portaria 50/2022, que ampliou o acesso ao mercado livre.

O complexo será conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) por meio da Subestação Santa Luzia II, de propriedade do Grupo Neoenergia.

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O mercado livre de energia continua a crescer de forma expressiva, alcançando 71.961 unidades consumidoras em abril deste ano. Nos últimos 12 meses, o setor teve um aumento de 66% no número de consumidores, com 28.544 novas adesões. Esse avanço é resultado da migração de consumidores do Grupo A (média e alta tensão) autorizada pela Portaria 50/2022, que ampliou o acesso ao mercado livre.

Em março de 2025, consumidores livres representaram 40% de toda a energia elétrica consumida no Brasil, com 30.977 MW médios de consumo.

O volume total de energia transacionada no Ambiente de Contratação Livre (ACL) chegou a 175.454 MW médios, 79% do total transacionado no país, com crescimento de 20% em relação ao ano anterior.

Setores como saneamento básico (+39,1%) e serviços (+24,3%) destacaram-se entre os que mais aumentaram o consumo no ACL. A predominância de fontes renováveis no mercado livre também é um fator relevante, com 69% da energia gerada por fontes como solar, eólica, biomassa e PCHs sendo comercializada livremente.

A economia gerada ao escolher o mercado livre tem sido significativa. A tarifa média no mercado regulado foi de R$ 290/MWh, enquanto no ACL foi de R$ 187/MWh, representando uma economia de 36% na conta de luz.

Em 2024, o mercado livre de energia elétrica brasileiro propiciou a seus consumidores R$ 55 bilhões de economia nos gastos com energia elétrica, resultado de um consumo médio de 28.386 MW médios, volume anual recorde no histórico de demanda dos consumidores livres.

A Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia) defendeu a expansão do direito de escolha para todos os consumidores, incluindo os residenciais, a partir de 2026, para tornar o setor elétrico mais eficiente e acessível a toda a sociedade.

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