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Rússia diz que apresentará termos de paz; Ucrânia afirma ‘estar pronta para conversas’
Publicado 28/05/2025 • 18:12 | Atualizado há 4 meses
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BEN CURTIS/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO | Wikimedia
Dependência europeia do petróleo russo é alvo de críticas de Trump, que cobra ação da Otan.
A Rússia anunciou nesta quarta-feira (28) que preparou um “memorando” de paz com seus termos para encerrar o conflito na Ucrânia e que vai o apresentar à Kiev durante uma segunda rodada de negociações diretas em Istambul na próxima segunda-feira (2).
Delegações de Moscou e Kiev se encontraram anteriormente em Istambul no dia 16 de maio, em suas primeiras negociações presenciais sobre o conflito em mais de três anos, em meio a uma iniciativa diplomática liderada pelos Estados Unidos para acabar com os combates.
“Nossa delegação, liderada por Vladimir Medinsky, está pronta para apresentar um memorando à delegação ucraniana e fornecer as explicações necessárias durante a segunda rodada de negociações diretas em Istambul na segunda-feira, 2 de junho”, declarou o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em uma declaração em vídeo.
“Gostaria de expressar mais uma vez nossa gratidão aos nossos parceiros turcos por fornecerem um local hospitaleiro, conforme confirmado ontem pelo Ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, durante sua visita a Moscou”, acrescentou Lavrov.
Moscou afirmou que qualquer reunião envolvendo o presidente russo Putin e Zelensky só acontecerá após “acordos concretos” serem firmados entre os negociadores de cada lado.
A Ucrânia respondeu que está pronta para mais conversas diretas com a Rússia, mas exigiu que Moscou forneça seus termos de paz antecipadamente para garantir que o encontro traga resultados.
“Não somos contra mais reuniões com os russos e estamos aguardando seu memorando”, afirmou o ministro da defesa ucraniano, Rustem Umerov, em uma publicação na X. “O lado russo tem pelo menos mais quatro dias antes de sua partida para nos fornecer seu documento para análise”.
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A declaração de Umerov vem em um momento de intensificação das tensões entre os dois países, com a Ucrânia buscando uma solução pacífica para o conflito que já dura anos. A expectativa é que a Rússia apresente propostas que possam servir como ponto de partida para negociações subsequentes.
Os líderes ucranianos deixam claro que não estão dispostos a participar de conversas que não tenham um propósito claro e resultados tangíveis.
O presidente dos EUA, Trump, expressou frustração tanto com a Ucrânia quanto com a Rússia por ainda não terem chegado a um acordo para encerrar o conflito.
Os dois lados têm trocado ataques aéreos massivos nas últimas semanas, com a Ucrânia lançando um de seus maiores ataques com drones contra a Rússia durante a noite, de acordo com o ministério da defesa em Moscou.
“Se Putin não está confortável com uma reunião bilateral, ou se todos querem que seja uma reunião trilateral, não me importo. Estou pronto para qualquer formato”, disse Zelensky em comentários a jornalistas na terça-feira (27).
O líder ucraniano disse estar “pronto” para uma reunião “entre Trump, Putin e eu”.
Questionado sobre os comentários de Zelensky, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse: “Tal reunião deve ser o resultado de acordos concretos entre as duas delegações”.
As negociações em Istambul no início deste mês não resultaram em um avanço, mas as duas partes concordaram com uma troca de prisioneiros.
Moscou tem consistentemente rejeitado chamados coordenados do Ocidente por um cessar-fogo imediato, enquanto a Ucrânia tem pedido por mais pressão sobre Moscou para aceitar um acordo de paz.
A ofensiva de Moscou, lançada em fevereiro de 2022, resultou em dezenas de milhares de mortes e na destruição de grandes partes do leste e sul da Ucrânia.
O exército russo agora controla cerca de um quinto do território ucraniano, incluindo a península da Crimeia, que anexou em 2014.
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