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“A guerra já provou sua insanidade”, diz Lula ao defender solução negociada entre Rússia e Ucrânia
Publicado 05/06/2025 • 08:48 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 05/06/2025 • 08:48 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Foto: Ricardo Stuckert / PR
Presidente Lula em Paris.
Durante coletiva ao lado do presidente francês Emmanuel Macron, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil mantém sua posição contrária à ocupação territorial russa na Ucrânia e segue disposto a contribuir com esforços por um acordo de paz. O petista também destacou conversas realizadas com líderes internacionais em busca de uma solução negociada.
“Já está mais do que provado a insanidade mental da guerra. A guerra não constrói nada, ela destrói”, afirmou Lula, ao comentar os ataques recentes e o risco de escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia.
O presidente brasileiro relatou que o país, em parceria com a China, apresentou uma proposta assinada por 13 países emergentes para formar um “grupo de amigos” com o objetivo de intermediar uma saída diplomática para o conflito. Segundo ele, a proposta foi discutida com os presidentes Xi Jinping e Vladimir Putin, incluindo uma sugestão para que o líder russo participasse pessoalmente das negociações em Istambul.
Lula afirmou que respeita as decisões tomadas por líderes soberanos, mas disse acreditar que a mediação internacional pode abrir espaço para o diálogo. Também mencionou que o Brasil continuará à disposição para colaborar quando houver disposição, por parte das duas nações, em buscar uma solução conjunta.
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Em sua fala, o presidente Emmanuel Macron foi direto ao afirmar que “há um agressor, a Rússia, e um agredido, a Ucrânia”, e que os dois lados não podem ser tratados com equivalência.
Macron disse que a proposta de cessar-fogo apresentada pelos Estados Unidos foi aceita pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em março, durante encontro em Jeddah, mas recusada por Vladimir Putin. Para o líder francês, a recusa russa em negociar é um obstáculo à paz e viola a Carta das Nações Unidas.
O presidente francês afirmou ainda que o Brasil tem papel importante nas negociações, especialmente por sua iniciativa conjunta com a China. Ele defendeu o multilateralismo e ressaltou a necessidade de uma pressão coordenada de países como Brasil, EUA, China e Índia sobre a Rússia para que o conflito seja encerrado e uma paz duradoura seja construída.
Lula e Macron também criticaram o enfraquecimento político da Organização das Nações Unidas. O presidente brasileiro disse que a ONU tem pouco poder de influência sobre conflitos armados e defendeu uma reforma no Conselho de Segurança para torná-lo mais representativo e eficaz diante de crises internacionais.
Lula reforçou ainda que “quando os dois quiserem negociar a paz, nós estaremos dispostos a dar nossa contribuição”, mas destacou que a iniciativa precisa partir de Rússia e Ucrânia.
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