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“Brasil e França precisam defender a democracia, o multilateralismo e o livre comércio”, afirma Lula em Paris
Publicado 05/06/2025 • 08:32 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 05/06/2025 • 08:32 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
Durante visita de Estado à França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a ampliação da cooperação entre os dois países em áreas como meio ambiente, comércio e segurança. Ao lado do presidente Emmanuel Macron, Lula destacou que a relação estratégica precisa ser fortalecida com ações concretas e compromissos bilaterais.
“Brasil e França precisam cada vez mais estarem muito juntos para que a gente possa continuar defendendo três coisas sagradas: a democracia, o multilateralismo e o livre comércio”, disse o presidente.
A visita marca a primeira de um chefe de Estado brasileiro à França em 13 anos e ocorre em um contexto de reaproximação diplomática, após a visita de Macron ao Brasil em 2023. Segundo Lula, a viagem atual consolida esse movimento, e as discussões bilaterais buscam retomar agendas interrompidas nos últimos anos.
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Mais de 20 instrumentos de cooperação foram assinados, abrangendo temas como energia, defesa, segurança e meio ambiente. Lula citou iniciativas já desenvolvidas entre os países, como o satélite geoestacionário, o supercomputador Santos Dumont e a fábrica de helicópteros em Itajubá (MG). O presidente afirmou que há negociações em andamento para a compra de novas aeronaves voltadas ao combate ao crime organizado e a desastres naturais.
Durante o discurso, Lula também abordou a integração entre Brasil e Guiana Francesa, destacando que a maior fronteira da França com outro país é com o Brasil. Ele defendeu o fim do regime diferenciado de vistos na região e citou um novo acordo assinado entre a Polícia Federal e autoridades francesas para enfrentar crimes como tráfico, garimpo ilegal e desmatamento.
No campo ambiental, o presidente mencionou compromissos assumidos no Acordo de Paris. Ele reafirmou que o Brasil apresentará nova meta de redução de emissões de carbono entre 59% e 67% até 2035, abrangendo todos os gases de efeito estufa e setores da economia. “Se a gente não tiver uma meta ambiciosa, a gente não trabalha de forma eficaz”, afirmou.
Lula voltou a cobrar o cumprimento da promessa feita na COP15, quando países desenvolvidos se comprometeram com US$ 100 bilhões por ano para ajudar na preservação de florestas. “A França está na parte rica do mundo e, portanto, tem que ser doadora desse dinheiro”, declarou.
No campo econômico, o presidente criticou a queda no volume de comércio entre Brasil e França, que em 2024 ficou abaixo dos números de 2012. Ele defendeu a aceleração do Acordo entre o Mercosul e a União Europeia e anunciou que assumirá a presidência temporária do Mercosul em 6 de junho. “Não deixarei a presidência sem concluir esse acordo”, disse.
Lula orientou seus ministros a se dirigirem diretamente ao empresariado francês nos eventos da agenda, frisando a importância de ampliar os investimentos e integrar cadeias produtivas entre os países.
O presidente voltou a defender a reforma do Conselho de Segurança da ONU, citando as guerras na Ucrânia e em Gaza, além da crise no Haiti. Ele classificou como “inadiável” a ampliação da representatividade da instituição. Também manifestou apoio ao reconhecimento do Estado Palestino, em linha com recente posicionamento de Macron.
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