“Vamos firmar o acordo com a União Europeia”, afirma Lula em discurso na França
Publicado 05/06/2025 • 08:53 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 05/06/2025 • 08:53 | Atualizado há 2 dias
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Durante discurso na França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o avanço das negociações entre o Mercosul e a União Europeia. Ele pediu que agricultores franceses e brasileiros dialoguem diretamente para superar resistências ao acordo comercial.
“Vamos firmar o acordo com a União Europeia, e quero o companheiro Macron na assinatura para garantir uma boa fotografia”, declarou Lula, dirigindo-se ao presidente francês.
O chefe do Executivo afirmou que pretende concluir as negociações ainda durante sua presidência rotativa do Mercosul. Segundo ele, o tratado envolve US$ 22 trilhões em comércio e impacta 700 milhões de habitantes.
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Lula ressaltou o compromisso do Brasil com a preservação ambiental e pediu que líderes europeus não coloquem em dúvida os esforços do país na área. Ele destacou os cinco biomas brasileiros e a extensão territorial como desafios para a fiscalização.
O presidente também defendeu a ministra Marina Silva, afirmando que ela é alvo constante de críticas por sua atuação, mas que “não há melhor que a nossa ministra Marina”.
Durante o pronunciamento, Lula criticou o enfraquecimento institucional ocorrido nos últimos anos. Ele citou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que, segundo ele, contava com 700 funcionários a menos em 2023 do que em 2010. “Nós tivemos que reestruturar para cuidar disso”, afirmou.
Lula mencionou dados da agropecuária brasileira para reforçar a competitividade do país. “O Brasil tem mais de 250 milhões de cabeças de gado”, disse. Ele citou ainda o estado do Mato Grosso, com 3 milhões de habitantes e 33 milhões de cabeças de gado.
O presidente destacou que o Brasil recebeu certificado de país livre de febre aftosa sem vacinação. Para ele, isso demonstra que o país está preparado para atender às exigências sanitárias dos mercados internacionais.
Lula criticou o protecionismo e afirmou que o Brasil aceitou as regras da globalização quando foi convencido a aderir ao livre comércio. “Agora que nos tornamos competitivos, querem voltar atrás?”, questionou.
Para ele, o acordo entre o Mercosul e a União Europeia é uma resposta aos que rejeitam o multilateralismo. O presidente encerrou o discurso oferecendo diálogo direto com agricultores franceses. “Se quiser, leva um grupo para o Brasil ou eu trago um grupo aqui. Vamos sentar em uma mesa e conversar.”
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