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Trump reata com Xi e rompe com Musk em semana turbulenta na Casa Branca
Publicado 06/06/2025 • 09:22 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 06/06/2025 • 09:22 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Donald Trump está disposto a cooperar ou desafiar as demais potências em temas geopolíticos sensíveis
Reprodução CNBC Americana.
Na quinta-feira (5), o presidente dos EUA, Donald Trump, tentou retomar o papel de “Sr. Cara Legal” ao relatar uma “conversa muito boa” com o presidente chinês Xi Jinping sobre questões comerciais. Segundo Trump, autoridades dos dois países devem se reunir em breve para avançar nas negociações.
A reaproximação surpreende, considerando que ele próprio já havia descrito o processo com Xi como “extremamente difícil”, e o secretário do Tesouro, Scott Bessent, havia dito que as conversas estavam “um pouco estagnadas”.
Por outro lado, o clima entre Trump e Elon Musk azedou. Na sexta-feira passada, durante a cerimônia de despedida de Musk do DOGE, Trump o chamou de “fantástico” e afirmou que ele “sempre estará conosco”. Mas, já no fim de semana, Musk passou a criticar o projeto de lei de gastos e impostos de Trump — o mesmo que o presidente vinha chamando de “grande e belo”.
Na quinta-feira, a tensão culminou em uma troca pública de acusações entre os dois. “Elon e eu tínhamos um ótimo relacionamento”, disse Trump — observe o uso do pretérito —, “mas não sei se ainda temos”.
Diferentemente dos enredos fictícios, as reviravoltas na Casa Branca afetam diretamente a economia. Após o início do embate entre Musk e Trump, as ações da Tesla despencaram 14%, fazendo a empresa perder US$ 152 bilhões em valor de mercado. Um lembrete de que, por trás do espetáculo político, há impactos reais para investidores e mercados.
O que você precisa saber hoje:
Na quinta-feira, Trump chamou Elon Musk de “LOUCO” e ameaçou cortar contratos governamentais com suas empresas, após desentendimentos sobre o projeto de lei tributária. Musk respondeu dizendo que a SpaceX começaria a desativar a nave Dragon “imediatamente” e declarou: “Sem mim, Trump teria perdido a eleição”. O mercado reagiu mal — as ações da Tesla despencaram mais de 14%.
Trump afirmou ter tido uma “conversa muito boa” de 90 minutos com o presidente chinês, Xi Jinping, focada quase exclusivamente em comércio. Ele disse que novas reuniões estão previstas para avançar nas negociações da guerra comercial. Pequim confirmou que a ligação foi solicitada por Washington.
Na quinta-feira, os índices americanos recuaram: o S&P 500 caiu 0,53%, o Dow Jones perdeu 0,25% e o Nasdaq, 0,83%. A Microsoft, por outro lado, subiu 0,8%, renovando recorde e retomando o posto de empresa mais valiosa do mundo. Na Ásia, os resultados foram mistos: o Nifty 50 da Índia subiu 0,95% após corte de juros, enquanto o Hang Seng de Hong Kong caiu 0,4%.
O Banco da Reserva da Índia reduziu sua taxa básica de 6% para 5,5%, o menor patamar desde agosto de 2022 — um corte mais acentuado do que o esperado. A decisão vem na esteira de um crescimento acima do previsto no último trimestre fiscal, embora a projeção para o ano permaneça em 6,5%, bem abaixo dos 9,2% do período anterior.
As ações da Circle Internet Group subiram 168% na quinta-feira, após a empresa levantar quase US$ 1,1 bilhão em seu IPO. Os papéis abriram a US$ 69 e chegaram a ultrapassar os US$ 103. A Circle se junta a Coinbase, Mara Holdings e Riot Platforms como uma das poucas empresas cripto com sede exclusivamente americana a abrir capital.
[PRO] Tarifas podem beneficiar a LSE
Analistas acreditam que tarifas comerciais impulsionando a diversificação geográfica de IPOs podem beneficiar a Bolsa de Londres, que tem enfrentado dificuldades para atrair novas aberturas de capital.
A disputa entre Trump e Musk já está movimentando o mundo político e financeiro.
Figuras influentes reagiram rapidamente: o bilionário Bill Ackman pediu que ambos “fizessem as pazes pelo bem do país”. Já Ross Gerber, conhecido defensor da Tesla, criticou duramente Musk por atacar aqueles que o ajudaram a chegar onde está. Steve Bannon, ex-assessor de Trump e adversário recente de Musk, sugeriu que o presidente assine uma ordem executiva para assumir o controle da SpaceX.
O que começou como uma parceria improvável entre dois gigantes americanos, agora pode se tornar um conflito de proporções bilionárias — com efeitos globais.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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