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Gol conclui reestruturação financeira nos EUA e reforça posição no mercado latino-americano
Publicado 06/06/2025 • 17:34 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 06/06/2025 • 17:34 | Atualizado há 7 meses
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Reprodução
Aeronave da Gol.
A Gol Linhas Aéreas anunciou nesta sexta-feira (6) a conclusão de seu processo de reestruturação financeira conduzido sob o Chapter 11 da legislação de falências dos Estados Unidos.
A companhia aérea brasileira encerrou formalmente o processo judicial no Tribunal de Falências do Distrito Sul de Nova York, iniciando uma nova fase com foco em expansão e fortalecimento operacional.
Segundo o CEO da Gol, Celso Ferrer, a companhia sai do processo “significativamente mais forte”, com frota racionalizada, custos otimizados, malha aérea redesenhada e plano estratégico de cinco anos.
A Gol levantou US$ 1,9 bilhão (cerca de R$ 10,56 bilhões, na cotação atual) em financiamento de saída e quitou integralmente o financiamento DIP. Agora, opera com liquidez de aproximadamente US$ 900 milhões (R$ 5 bilhões) e prevê alavancagem líquida inferior a 3 vezes até o fim de 2027.
A reestruturação também resultou em um aumento de capital de mais de R$ 12 bilhões por meio da capitalização de créditos. Com isso, o Grupo Abra – que já controlava a Avianca e tem participação na GOL e na espanhola Wamos – passou a deter cerca de 80% das ações da companhia aérea brasileira.
Como parte da reorganização societária, a GOL realizará mudanças na negociação de suas ações na B3 a partir de 12 de junho, com novos códigos, fator de cotação e lote padrão de mil ações. Além disso, os bônus de subscrição também terão novo código e forma de negociação.
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Entre os destaques operacionais de 2024, a GOL foi a companhia aérea mais pontual do Brasil, transportou 30 milhões de passageiros e expandiu sua atuação em 65 destinos domésticos e 16 internacionais.
A Smiles, seu programa de fidelidade, bateu recorde de faturamento com R$ 5,3 bilhões e alcançou 24 milhões de clientes. Já a GOLLOG, braço logístico da empresa, superou pela primeira vez R$ 1 bilhão em receita anual e ampliou sua participação de mercado para 36%.
A empresa segue com plano de modernização da frota, com entrega prevista de cinco aeronaves Boeing 737 MAX ainda em 2025. O objetivo é ter toda a frota em operação até o primeiro trimestre de 2026.
Com a conclusão do processo, o Comitê Independente Especial foi extinto e o Conselho de Administração passou por mudanças: Ricardo Constantino e Paul Stewart Aronzon deixaram os cargos, sendo substituídos por Manuel José Irarrázaval Aldunate e Antonio Kandir, que assume como novo vice-presidente do colegiado.
Em nota, o ministério de Portos e Aeroportos informou que, com a reestruturação financeira, a Gol volta a estar habilitada a se credenciar, por meio de operação indireta, para a utilização de financiamento via Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC).
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