Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Autoridades se reúnem para debater propostas e futuro do aumento do IOF
Publicado 08/06/2025 • 18:27 | Atualizado há 2 meses
Contratações em empresas privadas disparam; 104 mil em julho, diz ADP
Ações da Palo Alto Networks caem após anunciar acordo de US$ 25 bilhões com CyberArk
Qualcomm supera expectativas nos lucros e destaca crescimento com óculos inteligentes da Meta
Lucro do segundo trimestre da Samsung cai pela metade, abaixo das expectativas
Ford restabelece perspectiva para o ano inteiro, incluindo tarifa de US$ 2 bilhões
Publicado 08/06/2025 • 18:27 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Integrantes do governo Lula e líderes da Câmara dos Deputados se reuniram na noite deste domingo na residência oficial da Câmara, em Brasília (DF), para discutir propostas levadas por Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, e David Alcolumbre, presidente do Senado. Ambos buscam alternativas para a arrecadação representada pela proposta do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A reunião estava marcada para as 18h deste domingo (8).
A chegada do ministro da Fazenda, Fernando Haddad e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência (SRI), Gleisi Hoffman foi acompanhada pela reportagem do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC. Quem também participava da reunião desde a primeira hora era o senador Efraim de Araujo Morais Filho, que negou que tenha havido uma pré-reunião. “Não, estou a caminho”. Outros senadores, como Cid Gomes (PSB-CE), Eduardo Braga (MDB-AM) e Esperidião Amin (PP-SC) também marcaram presença.
Ainda participam os deputados José Guimarães, líder do PT na Câmara, além de Pedro Campos (PSD-PE), Doutor Luizinho (PP-RJ), Isnaldo Bulhões (MDB-AL) e Pedro Lucas (União-MA). A reunião estava marcada para as 18h deste domingo.
A expectativa é de que a reunião se estenda até a madrugada da segunda-feira (9). Hugo Motta havia declarado, neste sábado (7), que caso não haja um consenso na reunião de hoje, ele irá pautar um projeto de decreto legislativo para derrubar o aumento do imposto.
Mais cedo, a ministra da (SRI), postou na rede social X que o Planalto está “dialogando” com os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), para definir ajustes que manterão o equilíbrio fiscal.
Ainda conforme Hoffmann, na rede social X, “o compromisso do presidente Lula é manter o País na rota do desenvolvimento”. A ministra também disse que o presidente atua com “seriedade e confiança” enquanto “alguns especulam e torcem contra o País”.
Neste sábado (7), em entrevista à jornalistas em Paris, na França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que está “tudo acertado” quanto ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). “Você pode estar certo de que vai acontecer exatamente o que nós acertamos, sem brigas, sem conflito, apenas fazendo aquilo o que tem que ser feito, conversar, encontrar uma solução e resolver”.
Já durante a semana houve um encontro do presidente com líderes do Congresso e membros da equipe econômica. O ministro Fernando Haddad assegurou “um alinhamento muito grande” em relação aos parâmetros estabelecidos para encaminhar essas medidas.
“Nós dependemos dos votos do Congresso Nacional. O Congresso Nacional precisa estar convencido de que é o caminho mais consistente do ponto de vista da política macroeconômica”, disse o ministro.
De acordo com apurações da analista Julia Lindner, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, o conjunto de propostas passa por três eixos principais: revisão da desoneração da folha de salários e outros benefícios fiscais; combate aos supersalários; e desvinculação do salário mínimo da Previdência Social.
Na visão de congressistas, a iniciativa com maior chance de prosperar seria uma redução linear de incentivos fiscais, em um patamar de até 10%. Para avançar, esses parlamentares acreditam que as decisões precisam ser amplas e com percentual reduzido para não atingir setores específicos que poderiam se organizar para reagir.
Além disso, está na mesa de discussões a possibilidade de uma limitação dos repasses feitos pelo governo federal ao Fundo de Educação Básica (Fundeb). Neste caso, assim como no caso dos supersalários, já foi identificada uma certa resistência no Legislativo.
No caso da desvinculação do salário mínimo da Previdência, por sua vez, há ceticismo dos parlamentares sobre o aval do governo federal.
—
📌ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Ondas de tsunami chegam à Califórnia e ao Havaí após terremoto de grande magnitude na Rússia
Governo antecipa retomada da tarifa de 35% para carros elétricos e híbridos importados
Wall Street vê recuperação da Starbucks ganhando força, mesmo após mais um trimestre fraco
Contratações em empresas privadas disparam; 104 mil em julho, diz ADP
Japão, Havaí e Rússia rebaixam alertas de tsunami após forte terremoto em Kamchatka