Canadá atingirá meta de gastos de 2% na defesa da OTAN este ano, diz primeiro-ministro
Publicado 09/06/2025 • 16:40 | Atualizado há 9 horas
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Publicado 09/06/2025 • 16:40 | Atualizado há 9 horas
KEY POINTS
Mark Carney, primeiro-ministro do Canadá
Policy Exchange via Wikimedia
O Canadá atingirá a meta de gastos com defesa da OTAN de 2% este ano, anunciou o primeiro-ministro Mark Carney nesta segunda-feira (09), argumentando que o país precisa revitalizar suas forças armadas “para defender cada centímetro de nosso território soberano”.
O discurso de Carney na Universidade de Toronto incluiu advertências severas sobre a ordem de segurança global que está sendo abalada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Mas foi além de sua preocupação com o futuro das relações com os EUA. O primeiro-ministro alertou que o Canadá não fez o suficiente para se preparar para as crescentes ameaças da China, Rússia, ataques cibernéticos e as crescentes implicações das mudanças climáticas para a segurança nacional.
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“A visão de longa data de que a localização geográfica do Canadá nos protegerá está se tornando cada vez mais arcaica”, disse Carney.
Com as ameaças que o país enfrenta se multiplicando, o primeiro-ministro disse que o Canadá “atingirá a meta de 2% da OTAN este ano — meia década antes do previsto”.
“Dependemos demais dos Estados Unidos”, acrescentou.
Trump pressionou repetidamente os membros da OTAN a aumentar os gastos com defesa, argumentando que os Estados Unidos estavam pagando mais do que sua cota justa pela segurança coletiva.
Em abril, a aliança anunciou que 22 de seus 32 membros atingiram a meta de gastos de 2%.
Mas Trump pressionou os membros da OTAN a gastarem ainda mais e alertou que os Estados Unidos poderiam se recusar a proteger países que não comprometessem o que ele considera recursos suficientes para a defesa.
Carney disse que o Canadá se acostumou a uma ordem pós-guerra com os Estados Unidos como “a hegemonia global” e o “aliado mais próximo e parceiro comercial dominante” do Canadá.
“Agora os Estados Unidos estão começando a monetizar sua hegemonia: cobrando pelo acesso aos seus mercados e reduzindo suas contribuições para nossa segurança coletiva”, disse ele, condenando a guerra comercial de Trump.
Carney disse que o Canadá buscaria novas relações de segurança com “parceiros com ideias semelhantes”, com foco específico na Europa.
“Estamos buscando ativamente fortalecer a segurança transatlântica”, disse ele, indicando que uma cúpula Canadá-UE neste mês será “mais importante do que nunca”.
Desde que assumiu o cargo em meados de março, Carney tem enfatizado a mudança no cenário de segurança no Ártico canadense, onde o recuo do gelo causado pelas mudanças climáticas está expondo os vastos recursos naturais da região a uma competição acirrada.
Carney já havia anunciado planos para expandir substancialmente a presença militar do Canadá na região e, na segunda-feira, afirmou que “o Ártico está se tornando mais acessível e vulnerável a atividades comerciais e militares”.
Rússia e China são vistas como dois grandes rivais que podem representar desafios crescentes à segurança do Ártico nos próximos anos.
Carney enquadrou o anúncio de gastos militares de segunda-feira como uma medida destinada “a proteger os canadenses, não a satisfazer os contadores da OTAN”.
O primeiro-ministro observou que a infraestrutura militar do país estava envelhecendo, com apenas um em cada quatro submarinos considerados navegáveis e menos da metade da frota marítima e dos veículos terrestres em operação.
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